FRAGILIDADES DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA: PENSANDO CONDIÇÕES DE TRABALHO A PARTIR DE VIVÊNCIAS EM UM CRAS
DOI:
https://doi.org/10.3333/ps.v8i11.971Resumo
Este artigo discute aspectos da precarização do trabalho na proteção socioassistencial básica, com ênfase nas condições de atuação dos profissionais psicólogos. Para isto, parte de vivências em um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), que funcionam como fios condutores das análises empreendidas, sob o método da cartografia. A pesquisa aponta e discute elementos que fragilizam um trabalho comprometido com os pressupostos da Política Nacional de Assistência Social, como: burocratização dos serviços, fragilidade metodológica no planejamento e execução de ações, ausência de gestão do trabalho e lógicas individualizantes de atuação. As condições de trabalho dos profissionais do CRAS devem ser centrais nas discussões acerca da consolidação das políticas sociais, pois, é através deles que os pressupostos das políticas se efetuam. Para isto, é preciso que sejam ofertadas condições para que os trabalhadores se comprometam com as políticas sociais.