NO PALCO DA VIDA OS ARTISTAS DE RUA: A VIVÊNCIA DOS ARTISTAS DE RUA DA CIDADE DE CRICIÚMA-SC
DOI:
https://doi.org/10.3333/ps.v7i9.793Palavras-chave:
Artistas de Ruas. Preconceito. Classe Artística.Resumo
O presente artigo teve o objetivo de realizar uma análise sobre a vivência de 5 artistas de ruas da cidade de Criciúma localizada em Santa Catarina. O método utilizado para o desenvolvimento do artigo foram a observação de campo, uma entrevista semiestruturada com 5 perguntas, realizadas com os artistas de rua e revisão bibliográfica de artigos científicos relacionados a temática. Através da observação de campo e das entrevistas realizadas foi possível identificar que os artistas de rua escolhem esta forma de expressar a arte não apenas por necessidade, mas por estilo de vida, preceitos ideológicos e valores. Entretanto, ainda sofrem frequentemente preconceito e desvalorização da população, da própria classe artística, e lidam com a falta de apoio e suporte do município.
Downloads
Referências
Artistas na rua. Disponível em: < http://www.artistasnarua.com.br/textos/origem-da-arte-de-rua>. Acesso em: 09 jun. 2017.
Bomfim, G. A (1999). Formas do design. Rio de Janeiro: 2AB
Bourdieu, P. (1989). O poder simbólico. Tradução: de Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
Buscariolli, B., Carneiro, T. A., & Santos, E. Artistas de rua: trabalhadores ou pedintes?. Cadernos Metrópole., 18(37), 879-898. doi: 10.1590/2236-9996.2016-3713
Poder legislativo de Criciúma. Constituição (2018) Lei Ordinária Nº 7231/2018
Disponível em: < http://www.camaracriciuma.sc.gov.br/documento/lei-ordinaria-no-7231-2018-30118>. Acesso em: 16 jul. 2018.
Chiesa, D. C., Gois, P. H., De Luca, G., & Cavedon, N. R. (2015). “Tramando arames, pedras e fios”: espaço e estigma no trabalho de um artista. Ciências Sociais Unisinos, 51(1), 32-41.
Costa, M. S. (2010). Trabalho informal: Um problema estrutural básico no entendimento das desigualdades na sociedade brasileira. Caderno CRH, 33(58), 171-190. doi: 10.1590/S0103-49792010000100011
Diniz, M., & Diniz, M. (2009). Arranjo produtivo do artesanato na Região Metropolitana de Belém: uma caracterização empírica. Novos Cadernos NAEA, 10(2). doi:10.5801/ncn.v10i2.103
Goffman, E. (1988). Estigma- notas sobre a manipulação da identidade deteriorada (4ª ed.). Rio de Janeiro: LTC EditoraGomes, A. H. Krüger, F. C., & Felicio, T (2016). Palcos em passagem: um recorte sobre multiartistas e alguns sentidos da arte de rua. Integratio, 2(1), 28-40.
Laranjeira, D. H., Iriart, M. F., & Luedy, E. (2018). Arte como política de resistência: dispositivos cartográficos na apreensão de práticas culturais juvenis em uma cidade do Nordeste do Brasil. Etnográfica. Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, 22(2), 427-452.Lefebvre, H. (1969). Introdução à Modernidade. Paz e Terra: Rio de Janeiro.
Martín-Barbero, Jesús. (2009). Desafios políticos da diversidade. Revista
Observatório Itaú Cultural, 2 (8). São Paulo, SP: Itaú Cultural, 179-210.
Mcluhan, M. (1964). Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, .
Murente, V. S.(2005) A experiência de si no trabalho nas ruas através da fotocomposição. Dissertação (Mestrado) - Curso de Psicologia Social e Institucional, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Rocha, A. L. C., & Eckert, C. (2016). Arte de rua, estética urbana: relato de uma experiência sensível em metrópole contemporânea. Revista de Ciências Sociais: RCS, 47(1), 25-48.
Rocha, A. L. C., & Eckert, C. (2016). Antropologia da e na cidade: interpretações sobre as formas da vida urbana. Porto Alegre: Marcavisual.
Santos; T; S. (2013) Desenvolvimento local e artesanato: uma análise de dois municípios de Minas Gerais. (Dissertação de mestrado)
Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Lavras, Lavras.
Taylor, D. (2013). Performando a cidadania: artistas vão às ruas. Revista de Antropologia, 56(2), 137-151.
Thompson, J. E. (2001).As peculiaridades dos ingleses. IN: Negro, A. L.; Silva, S. (orgs.). As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. 3. ed. Campinas: Unicamp.