AMBIENTES RESTAURADORES

uma reflexão sobre produtos bibliográficos publicados entre 2010-2020

Autores

Palavras-chave:

Ambientes Restauradores, Arquitetura e Urbanismo, Psicologia Ambiental

Resumo

Este artigo caracteriza os estudos sobre ambientes restauradores nas áreas de Arquitetura e Urbanismo e Psicologia na última década, com ênfase para as abordagens teóricas/metodológicas utilizadas e os pontos de convergência/divergência entre a produção internacional e a nacional. Em âmbito internacional a busca foi realizada nos periódicos ‘Journal of Environmental Psychology’ e ‘Landscape and Urban Planning’. No âmbito nacional, como não foram localizados periódicos especializados, a busca recorreu ao Portal de Periódico da CAPES e ao Banco Digital de Teses e Dissertações. Além da grande variedade de métodos utilizados neste campo e da reduzida produção de trabalhos brasileiros sobre ambientes restauradores, constata-se diferença dos objetos de estudo especificamente abordados: internacionalmente, sobretudo no hemisfério Norte, em geral os trabalhos se voltam para áreas urbanas e ambientes naturais, também focando locais de trabalho; nacionalmente, a ênfase recai sobre áreas edificadas relativamente restritas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gleice Azambuja Elali, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Arquiteta-urbanista e psicóloga, mestre e doutora em estruturas ambientais urbanas, professora titular da UFRN. Vinculada aos Grupos de Pesquisa Pessoa-Ambiente (GEPA) e PROJETAR - Projeto e percepção do Ambiente, Natal/RN. 

Referências

Felippe, M. L. (2015) Ambiente fisico e linguaggio ambientale nel processo di rigenerazione affettiva dallo stress in camere di degenza pediátrica. Tese (Doutorado em Tecnologia da Arquitetura), Università degli Studi di Ferrara, Ferrara, Itália.

Felippe, L. F; & Silveira, B. B (2019). Diálogos entre a psicologia ambiental e a arquitetura para o cuidado da saúde. In. Silveira, B. B. & Felippe, M. L. (Orgs.), Ambientes Restauradores – Conceitos e Pesquisas em Contextos de Saúde. (pp. 23-37). Florianópolis, UFSC.

Grassini, S.; Revonsuo, A.; Castellottti, S.; Petrizzo, I.; Benedetti, V. & Koivisto, M. (2019). Processing of natural scenery is associated with lower attentional and cognitive load compared with urban ones. Journal of Environmental Psychology, 62, 1-11. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jenvp.2019.01.007

Gressler, S. C. (2014). O Desncanso e a teoria dos ambientes restauradores. Tese de doutorado, Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em psicologia social, do trabalho e das organizações. Departamento de psicologia. 277p.

Gressler, S. C. & Günther, I. A. (2013). Ambientes restauradores: definição, histórico, abordagens e pesquisas. Estudos de psicologia, 18(3), jul/set, 487-495. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-294X2013000300009

Huang, Q.; Yang, M.; Jane, H.; Li, S. & Bauer, N. (2020) Trees, grass, or concrete? The effects of diferente types of environments on stress reduction. Landscape and Urban Planning, 193, 1-11. DOI: https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2019.103654

Kaplan, R. & Kaplna, S. (1989). The experience of nature: A psychological perspective. New Yor, NY: Cambridge University.

Reifschneider, E. D. B. (2016) Ambientes restauradores: uma retomada do urbano. 2016. xiv, 211 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações) — Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

Silveira, B. B. & Felippe, M. L. (2019). Síntese e recomendações para ambientes restauradores. In. Silveira, B. B. & Felippe, M. L. (Orgs.), Ambientes Restauradores – Conceitos e Pesquisas em Contextos de Saúde. (pp. 114-116). Florianópolis, UFSC.

Silveira, B. B; Felippe, L. F; & Schütz, N. T. (2019). Ambientes Restauradores: conceitos e definições. In. Silveira, B. B. & Felippe, M. L. (Orgs.), Ambientes Restauradores – Conceitos e Pesquisas em Contextos de Saúde. (pp. 9-22). Florianópolis, UFSC.

Silveira, B. B. & Kuhnen, A. (2018) Psicologia ambiental e saúde na relação pessoa-ambiente: uma revisão sistemática. PSI UNISC, Santa Cruz do Sul, v.3, n.1, 2019. DOI: https://doi.org/10.17058/psiunisc.v3i1.12523

Sousa, A. L., Medeiros, J. S., Albuquerque, D. S; Higuchi, M. I. G. (2015). Parque verde urbano como espaço de desenvolvimento psicossocial e sensibilização socioambiental. Psico, 46(3), 301-310. DOI: https://doi.org/10.15448/1980-8623.2015.3.17423

Subiza-Pérez, M. (2021) Exploring psychological restoration in favorite indoor and outdoor urban places using a top-down perspective. Journal of Environmental Psychology. 78, 1-10. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jenvp.2021.101706

Subiza-Pérez, M., Korpela, K. & Pasanen, T. (2021) Still not that bad for the grey city: A field study on the restorative effects of built open urban places. Cities, 111. DOI: https://doi.org/10.1016/j.cities.2020.103081

Twedt, E; Rainey, R. M & Proffitt D. R. (2019). Beyond nature: the rolae of visual appeal and individual diferences in perceived restorative potential. Journal of Environmental Psychology, 65, 1-11. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jenvp.2019.101322

Ulrich, R. S. (1984) View through a Window may influence recovery from surgery Science, New series, Volume 224, Issue 4667 (Apr. 1984), 420-421. DOI: https://doi.org/10.1126/science.6143402

Ulrich, R. S., Simons, R. F., Losito, B. D., Fioritom, E., Miles, M. A., & Zelson, M. (1991). Stress recovery during exposure to natural and urban environments. Journal of Environmental Psychology, 11(3), 201-230. DOI: https://doi.org/10.1016/S0272-4944(05)80184-7

Ulrich, R. S. (1999) Effects of gardens on health outcomes: theory and research. In. C. Cooper Marcus & M, Barnes (Orgs.), Healing gardens: therapeutic benefits and design recommendations (p. 27-86). New York: John Wiley & Sons.

Weber, A. M. & Trojan, J. (2018) The restorative value of the urban environment: A systematic review of the existing literature. Environmental Health Insights, 12. DOI: https://doi.org/10.1177/1178630218812805

Downloads

Publicado

2023-12-20

Como Citar

Gomes Júnior, J. de S., & Azambuja Elali, G. (2023). AMBIENTES RESTAURADORES: uma reflexão sobre produtos bibliográficos publicados entre 2010-2020 . Revista Psicologia & Saberes, 12(2). Recuperado de https://cesmac.emnuvens.com.br/psicologia/article/view/1550