REVISTA INCELÊNCIAS
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<p>O periódico <strong>INCELÊNCIAS (ISSN 2178-0935)</strong> oferece uma plataforma abrangente que se estende a uma variedade de áreas interdisciplinares, incluindo sustentabilidade, meio ambiente, saúde bucal, odontologia e demais campos da saúde. Ao incorporar estudos nessas áreas, busca-se ampliar o escopo da compreensão sobre as complexidades sociais e individuais. Além disso, essas investigações fornecem insights valiosos sobre como fatores ambientais, de saúde física e mental podem interagir e afetar a vida e a sociedade em geral. O periódico serve como um fórum para a discussão de pesquisas, análises e práticas inovadoras nessas áreas, promovendo assim uma compreensão mais holística e informada dos desafios contemporâneos enfrentados pela sociedade.</p>pt-BRREVISTA INCELÊNCIAS2178-0935<p>A aprovação dos textos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação na revista Incelências, que terá a exclusividade de publicá-los em primeira mão. O autor é responsável pelas opiniões e interpretações explicitadas em seu texto e continuará, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, recomenda-se a menção à primeira publicação em Incelências.</p>CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE: RELATO DE TRÊS CASOS
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<p>O carcinoma mucoepidermóide (CM), é um dos mais frequentes tumores malignos das glândulas salivares. Geralmente ocorrem nas glândulas salivares maiores. Há predileção pelo gênero feminino, e sua maior incidência é na 2° e 5° décadas de vida. Uma série de três casos clínicos desta lesão é relatada. Dos três pacientes dois são mulheres e um homem, com idade variando de 25 a 66 anos. A queixa principal de todos foi: “aumento de volume e desconforto”. Clinicamente as lesões apresentavam-se nodular, indolor, solitária, sem mobilidade, em todos os casos. A história médica revela em apenas um dos casos uso abusivo de alcool e tabaco durante 51 anos. Em dois dos casos a lesão apresenta intraóssea com a mesma localização em região de mandíbula em apenas um caso a doença tinha localização em região de carúncula. Biópsia incisional foi realizada em todos os casos. A hipótese clínica para os casos foram CEC e displasia cemento-óssea sendo confirmado histopatologicamente como Carcinoma mucoepidermóide. Foram encaminhados ao cirurgião de cabeça e pescoço para a cirúrgica. Embora esta lesão é rara, apresenta diagnóstico histopatológico e clinico desafiadores. </p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-122015-11-1251CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS E SEUS EFEITOS SOBRE O PERIODONTO
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Contraceptivos orais são produzidos a partir de hormônios sexuais sintéticos (estrógenos e progesterona) e os efeitos desses hormônios nos tecidos periodontais são semelhantes aos apresentados durante a gestação e têm sido associados ao aumento na prevalência de gengivite e no fluido do sulco gengival. Os tecidos periodontais, em especial a gengiva, são considerados tecidos-alvo à ação dos hormônios e alterações clínicas do periodonto podem ser identificadas durante os períodos de flutuação hormonal (temos como exemplo: puberdade, menopausa, menstruação). Alterações endócrinas exercem uma grande influência sobre a homeostase dos tecidos periodontais durante vários estágios da vida da mulher, porém a ação hormonal isolada não é suficiente para produzir a inflamação gengival, esta é dependente da colonização subgengival por um biofilme bacteriano específico relacionado às doenças periodontais, associada à resposta imunológica do hospedeiro. Ainda em se tratando da ação hormonal, ela não favorece apenas o desenvolvimento de bactérias específicas para o início da doença periodontal, mas também modifica o metabolismo tecidual em relação à resposta inflamatória e imunológica e vale ressaltar que está intimamente relacionada ao uso prolongado de contraceptivos. É evidente e imprescindível a necessidade da inter-relação dos médicos e cirurgiões-dentistas para o atendimento do paciente como um todo, que é um dos princípios que a medicina periodontal se baseia.João Francisco Tenorio Neto
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2015-11-202015-11-2051DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FLORIDA ASSOCIADA COM CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO
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<p>Displasias fibro-ósseas constituem um grupo de lesões onde o osso é substituído por tecido fibroso. Sua etiologia é desconhecida e ocorre com maior freqüência em mulheres negras de meia idade. Displasia cemento-óssea florida é o termo utilizado para descrever massas teciduais afetando os quatro quadrantes, com distribuição simétrica, na região próxima aos ápices dentários. A associação com cisto ósseo traumática é rara. Paciente, 40 anos, melanoderma, procurou atendimento estomatológico com queixa de desconforto na região de molares inferiores do lado esquerdo há 06 meses. A história médica revelou que não fazia uso de medicamentos, não bebia e nem fumava. Não havia nenhuma alteração no exame físico geral e regional, bem como no exame intra-bucal, apenas ausência dos dentes 37, 45 e 46. Foi solicitada uma radiografia panorâmica que constatou a presença de pequenas e múltiplas áreas radiopacas na região periapical dos quatro quadrantes. Na região de molares inferiores do lado esquerdo, notava-se área radiolúcida que estendia-se da crista do rebordo até próximo do canal mandibular. A hipótese diagnóstica foi de associação de cisto ósseo traumático com displasia cemento-óssea florida. Foi realizada biópsia incisional na região de molares inferiores esquerdo, cuja cavidade era desprovida de epitélio de revestimento e na qual o diagnóstico foi de cisto ósseo traumático. Para confirmar a associação do cisto ósseo com a displasia foram também realizadas biópsias nas áreas radiopacas. A lesão radiolúcida mandibular reparou totalmente após 1 ano da exploração cirúrgica, e estar sob acompanhamento sem sinais de recorrência.</p><p> </p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-122015-11-1251UTILIZAÇÃO DO CPP-ACP NA PREVENÇÃO DE CÁRIE DENTÁRIA E EROSÃO DENTAL.
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<p>O cálcio e o fosfato são os principais componentes da estrutura mineral dentária e estão intimamente relacionados ao processo de desmineralização que ocorre na cárie dentaria e na erosão dental. O CPP-ACP é um composto bioativo de fosfopeptídeos de caseína/fosfato de cálcio amorfo obtido a partir da caseína do leite, que ao sofrer digestão enzimática na cavidade bucal forma fosfopeptídeos de caseína (CPP). O CPP estabiliza o cálcio e fosfato mantendo-os em uma forma amorfa (ACP) causando um aumento nas concentrações desses íons no esmalte dentário o que facilita a remineralização. O objetivo da presente revisão de literatura foi discutir a utilização do fosfopeptídeo de caseína e fosfato de cálcio amorfo (CPP-ACP) na prevenção de cárie dentária e erosão dental. Foram selecionados sete estudos in situ, um estudo in vitro e uma revisão crítica sobre o tema. Os estudos in situ tiveram resultados favoráveis enquanto que o estudo in vitro apresentou resultado desfavorável em relação à remineralização do tecido dental e a revisão crítica sugeriu ser um desafio fornecer evidências em relação à eficácia do complexo CPP-ACP. De acordo com os resultados analisados, conclui-se que o complexo de fosfopeptídeos de caseína – fosfato de cálcio amorfo demonstra efeito promissor na prevenção da cárie dentária e da erosão dental devido sua capacidade de supersaturar o meio bucal através de reservatórios de cálcio e fosfato.</p>Natanael Barbosa dos Santos
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2015-11-122015-11-1251PERCEPÇÕES SOBRE CONHECIMENTOS DE FARMACOLOGIA ADQUIRIDOS NA GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA.
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<p>Na Odontologia, o cirurgião-dentista se depara com situações patológicas e diversas alterações de acometimento ao paciente como infecções, dor, inflamação, ansiedade, medo, agitação, inquietude, entre outros, que, em determinados momentos, necessitam que o profissional lance mão de um arsenal de medicamentos para complementar a terapêutica clínica ou cirúrgica. Objetivou-se analisar o conhecimento adquirido em Farmacologia por estudantes durante a graduação em Odontologia. Tratou-se de um estudo analítico, observacional, de corte transversal. A amostra foi de 129 alunos que responderam a um formulário eletrônico utilizando-se da tecnologia Google Drive®. Os dados tabulados foram analisados de forma descritiva. Os estudantes consideraram suficientes os conhecimentos em Farmacologia durante a graduação, as áreas com maiores aquisições de conhecimento foram sobre indicação medicamentosa e posologia e com menores aquisições as de contraindicação e interações medicamentosas. Quanto à carga horária não houve consenso, a maior parte dos participantes percebeu que os assuntos foram complementados em outras disciplinas e que a seleção dos assuntos foi adequada. Apesar dos acadêmicos considerarem a farmacologia como sendo uma disciplina imprescindível como componente da matriz curricular do curso de Odontologia e com significativa utilidade à prática clínica, a dedicação à disciplina durante a graduação foi meramente razoável. <strong></strong></p>Fernanda Braga Peixoto
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2015-11-122015-11-1251Discussão Sobre Métodos Preventivos e Terapêuticos Aplicados á Erosão Dental.
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<p>Atualmente observa-se uma redução da prevalência de cárie, no Brasil e no mundo, e os profissionais de Odontologia tem detectado, de forma prevalente, o surgimento de erosão dental. Essa patologia é caracterizada pela perda de mineral da estrutura dental por meio de ácidos não bacterianos. O objetivo da presente pesquisa bibliográfica foi discutir a aplicação de métodos preventivos e terapêuticos relacionados à erosão dental. É possível incorporar medidas preventivas como o cuidado com a dieta ácida e o tratamento de distúrbios alimentares que podem ocasionar regurgitação, assim evitando gerar ou agravar a patologia. Os mecanismos terapêuticos como o flúor e o CPP-ACP possuem capacidade remineralizadora diante de lesões por erosão e estas substâncias podem ser aplicadas na forma de creme dental, colutório e goma de mascar. Diante disso confirma-se que a associação dos atos preventivos e terapêuticos atuam no controle da dissolução dental.</p>Natanael Barbosa dos Santos
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2015-11-122015-11-1251Influência de soluções com potencial de pigmentação sobre a eficácia do clareamento dental com peróxido de carbamida a 22%.
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<p>Este estudo, in vitro, avaliou a influência de soluções com potencial de pigmentação sobre a eficácia do clareamento dental com peróxido de carbamida a 22% durante a realização de clareamento. Utilizou-se 70 fragmentos de dentes bovinos divididos em sete grupos: G1- clareamento com peróxido de carbamida 22% 1 hora/dia + imersão em água destilada por 5 min-2x/dia; G2- clareamento com peróxido de carbamida 22% 1 hora/dia + imersão em café por 5 min-2x/dia; G3- clareamento com peróxido de carbamida 22% 1 hora/dia + imersão em bebida à base de cola por 5 min-2x/dia; G4- clareamento com peróxido de carbamida 22% 1 hora/dia + imersão em chá preto por 5 min-2x/dia; G5- clareamento com peróxido de carbamida 22% 1 hora/dia + imersão em vinho tinto por 5 min-2x/dia; G6- clareamento com peróxido de carbamida 22% 1 hora/dia + imersão em bebida láctea achocolatada por 5 min-2x/dia; G7- clareamento com peróxido de carbamida 22% 1 hora/dia + imersão em molho shoyo por 5 min-2x/dia. Com o espectofotômetro mediu-se as coordenadas de cor L*, a* e b*, dos corpos de prova antes e após os tratamentos (1° e 14° dia). Os dados foram anotados e submetidos à ANOVA 1 fator e Teste de Tukey com significância de 5%. A avaliação da alteração total de cor antes e após a imersão dos espécimes mostrou diferenças estatísticas entre os grupos 4, 5 e 6 quando comparados ao grupo 7 (p<0,05). </p><p>Conclusão:</p><p> Todas as soluções com elevado potencial de pigmentação foram capazes de manchar os dentes bovinos durante tratamento clareador. O molho shoyo, o café e o refrigerante à base de cola causaram o maior escurecimento.</p>Natanael Barbosa dos Santos
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2015-11-122015-11-1251Avaliação "in vitro" da estabilidade de cor de resina composta a base de silorano e metacrilato expostas a diferentes soluções pigmentantes
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/382
<p>As resinas compostas têm sido muito usadas devido à crescente busca por restaurações estéticas, porém seus maiores problemas continuam a ser, além da contração de polimerização, o desgaste e o manchamento, sendo a alteração de cor um dos principais fatores para substituição de restaurações. Este estudo avaliou a estabilidade de cor de resinas compostas a base de silorano e metacrilato, expostas a diferentes soluções corantes. Confeccionou-se 120 corpos de prova com duas resinas compostas diferentes a base de metacrilato, Filtek Z250 e Filtek Z350 XT, e uma a base de silorano, Filtek P90. Os grupos foram divididos em quatro subgrupos, expostos a três diferentes soluções de manchamento (Coca-Cola®, café, vinho tinto) com um grupo controle (água destilada). A análise da coloração antes e depois da imersão nas soluções foi obtida com base na medição de cor com espectrofotômetro aos 7, 14, 21 e 28 dias. Maiores alterações de cor foram observadas aos 28 dias nos grupos de resinas Filtek Z250 e Filtek Z350 XT. Não foi observada variação de cor nos grupos da resina Filtek P90. Maior alteração de cor foi observada para a resina Filtek Z350 XT e maior estabilidade de cor para a resina Filtek P90. <br /> Concluiu-se que a resina composta a base de metacrilatos Filtek Z350 XT apresentou menor estabilidade de cor, enquanto que a resina composta a base de silorano Filtek P90 apresentou maior estabilidade de cor. A solução com maior poder de pigmentação foi o vinho tinto, aos 28 dias de imersão.</p>Natanael Barbosa dos Santos
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2015-11-122015-11-1251Eficácia de limas ph6, nt1 e de um novo dispositivo na remoção de cálculo dentário da região de furca. Estudo in vitro.
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<p>O objetivo deste estudo aleatório, cego, in vitro foi avaliar a eficácia da remoção de cálculo artificial na região de furca obtida por meio de três instrumentos manuais: as limas NT1 e PH6 e o protótipo do dispositivo alternativo. Sessenta dentes artificiais foram impregnados com uma mistura de adesivo instantâneo e pó de serra simulando o cálculo e divididos em três grupos, A (n=20), B (n=20) e C (n=20). Todos tiveram seu terço apical incluídos em base de gesso e em seguida simulou-se uma gengiva artificial com borracha de silicone limitada até a junção cemento-esmalte (JCE). A Instrumentação manual foi realizada aplicando o número de quinze golpes de acordo com o grupo, A (NT1), B (PH6) e C (Dispositivo alternativo). Antes e após a instrumentação, realizaram-se fotos padronizadas da área de furca, onde se mensurou por meio de um programa de análise de imagens (Image J) a quantidade de cálculo por milímetro quadrado (mm2) e calculou-se a quantidade de cálculo remanescente. As médias de cálculo antes e após a instrumentação foram comparadas intra-grupo com diferença significativa (p<0,05) e a quantidade de cálculo removido foi comparada entre-grupos apresentando comportamento semelhante (p>0,05). Conclui-se que os intrumentos manuais investigados apresentam eficácia semelhante na remoção de cálculo artificial na área de furca.</p>Roberta Alves Pinto Moura Penteado
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2015-11-122015-11-1251Emprego de Cirurgia Periodontal para Otimização de Dentes Suportes em Prótese Parcial Removível: Relato de Caso
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<p>Próteses parciais removíveis (PPR) são aparelhos protéticos que têm por finalidade substituir, funcional e esteticamente, os dentes naturais ausentes em pacientes parcialmente dentados, podem ser removidos e reposicionados na boca, sempre que necessário, sem causar danos na sua estrutura ou na dos elementos biológicos com os quais diretamente se relacionam. Neste tipo de tratamento é condição fundamental a harmonia entre os fatores biológicos, representados pelo sistema de suporte e sustentação (dentes e rebordo alveolar) e os fatores mecânicos, representados pela prótese propriamente dita. Dessa forma, os dentes selecionados como suporte devem apresentar estrutura anatômica adequada. Este trabalho tem como objetivo demonstrar a viabilidade da cirurgia periodontal para aumento de coroa clínica em dentes selecionados como suporte de PPR. Trata-se de um relato de caso onde será utilizado registro fotográfico para descrever os passos clínicos e cirúrgicos desde o planejamento até a confecção final da prótese. Os resultados clínicos mostraram-se satisfatórios e foi possível perceber que o protocolo cirúrgico periodontal possibilitou o ganho considerável nas dimensões das coroas clínicas dos elementos dentais de suportes e consequentemente no equilíbrio biomecânico da PPR durante as funções mastigatórias.</p>João Francisco Tenório Neto
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2015-11-122015-11-1251Periodontite Crônica Generalizada Severa: Relato de Caso
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A periodontite é uma doença multifatorial, causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, sendo que bactérias específicas são essenciais para o seu desenvolvimento. Entretanto, somente a presença das bactérias não é suficiente para o desenvolvimento da periodontite. Uma série de eventos imunoinflamatórios em resposta à agressão bacteriana determinará a destruição dos tecidos periodontais, sendo caracterizada por perda clínica de inserção em decorrência da destruição do ligamento periodontal e perda de osso de suporte A Periodontite Crônica Generalizada Severa (PCGS) acomete os tecidos de suporte e sustentação dos dentes, causando perda de inserção do ligamento periodontal e destruição do tecido ósseo adjacente. A PCGS acomete mais de 30% dos sítios e perda de inserção óssea >5 mm. Clinicamente apresenta edema gengival, sangramento à sondagem, perda de inserção e mobilidade. O caso apresenta um paciente gênero feminino, feoderma, 43 anos, que compareceu à uma Clínica Odontológica queixando-se que os seus dentes ficavam amolecidos e depois caiam. A conduta exercida foi a realização do Periograma que apresentou Níveis Clínicos de Inserção (NIC) e Profundidade de Sondagem (PSV) alterados, Índice de Sangramento de 100%, mobilidade grau III e lesões de furca grau III com diagnóstico de Periodontite Crônica Generalizada Severa e prognóstico desfavorável. O tratamento foi a raspagem radicular da boca completa, instrução e motivação à higiene oral e antibioticoterapia com Metronidazol. Diante do caso, percebe-se a importância do cirurgião- dentista no diagnóstico, tratamento e promoção de saúde periodontal.João Francisco Tenório Neto
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2015-11-122015-11-1251Gengivectomia e Gengivoplastia na Estética do Sorriso – Relato de caso
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<p>A estética do sorriso a cada dia vem sendo mais almejada pelos indivíduos. Com o interesse em realizar satisfações pessoais e relações interpessoais, muitos pacientes procuram os consultórios odontológicos em busca de um sorriso bonito e harmonioso, através de técnicas diversas que alcancem os resultados esperados, aumentando a autoestima e melhorando a convivência em sociedade.</p><p>A saúde periodontal e a relação dentogengival são fatores de elevada importância na construção de um sorriso estético, com isso, o aumento de coroa clínica dos dentes anteriores, muda a dimensão dos dentes através de associação das técnicas de gengivectomia e gengivoplastia, que podem ser indicadas quando esses dentes são curtos ou tem exposição excessiva de tecido gengival e o contorno desse tecido é irregular. A gengivoplastia é uma cirurgia plástica, que altera o contorno gengival e, além disso, visa diminuir a margem gengival, criando contorno gengival recortado, afinando a gengiva inserida, criando os sulcos interdentais verticais e remodelando a papila interdentária; indicada quando não há doença periodontal.</p><p>Com a adequada relação entre os lábios, margem gengival dos dentes anteriores e as coroas dos dentes, é possível proporcionar de maneira otimista a construção do sorriso estético.</p><p>Este trabalho tem como objetivo descrever a técnica de gengivectomia e gengivoplastia através do relato de um caso clínico em que a paciente relata necessidade de melhoria estética do sorriso por apresentar dentes curtos. Gengivectomia associada a gengivoplastia foram os procedimentos escolhidos como alternativa para resolução estética e com resultados satisfatórios à paciente.</p>Luiz Alexandre Moura Penteado
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2015-11-122015-11-1251DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR MUSCULAR MIOFACIAL (DTM) E HIPERMOBILIDADE ARTICULAR: Relato de caso clínico.
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<p> A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo geralmente utilizado para descrever uma condição que abrange uma variedade de problemas clínicos associados a alterações funcionais do sistema mastigatório, podendo apresentar desordens da articulação temporomandibular (ATM), músculos mastigatórios e estruturas adjacentes. A hipermobilidade articular apesar de não ser considerada uma patologia pode levar a uma sobrecarga na articulação e subsequente aparecimento de desordens articulares. A DTM miofascial tem como característica a presença de áreas de tensões na musculatura mastigatória conhecida como ponto de gatilhos que podem provocar dor local ou irradiada. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de uma paciente M.F.G.S, 58 anos, gênero feminino, melanoderma, com hipermobilidade articular e DTM miofascial que compareceu à Clínica de Odontologia do Centro Universitário CESMAC queixando-se de dores na face há na região massetérica. Durante o atendimento a paciente relatou que mordiscava a bochecha, um hábito parafuncional que pode ser um possível fator de piora para a dor miofascial. Ao realizar uma panorâmica modificada para observar possíveis alterações na ATM foi percebida a hiperexcursão. Durante o exame da palpação paciente relatou dor intensa na região massetérica e mandibular posterior do lado esquerdo e dor moderada na região temporal. As hipóteses diagnósticas foram DTM miofascial e hipermobilidade condilar e para fins terapêuticos foi recomendado tratamento comportamental cognitivo (sessamentos dos hábitos parafuncionais), crioterapia, exercícios para limitação da abertura de boca e fisioterapia para a musculatura massetérica e temporal. </p>Katharina Jucá de Moraes Fernandes
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2015-11-122015-11-1251Influência dos agentes clareadores na modificação superficial das cerãmicas dentais: Estudo em microscopia eletrônica de varredura
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/388
<p>O objetivo do trabalho foi avaliar em microscópio eletrônico de varredura (MEV), o efeito de agentes clareadores na superfície de cerâmicas dentais. Agentes clareadores (peróxido de carbamida 10% e 16% /Whiteness, FGM) e duas cerâmicas feldspáticas (VM7 e VM13, Vita Zahnfabrik) foram avaliadas. Cinquenta corpos de prova(cp) cilindros (8 x 2mm) foram preparados e divididos em 5 grupos (n=10): G1- (Grupo controle) superfície cerâmica sem exposição ao agente clareador, G2- VM7+10% Whiteness, G3- VM7+16% Whiteness, G4- VM13+10% e G5- VM13+16% Whiteness. O agente clareador foi aplicado por 8 horas durante 15 dias e durante os intervalos ficavam armazenados em água destilada a 37°C. Os cp foram avaliados antes e após aplicação do agente clareador. Foi realizada a descrição topográfica com auxílio de MEV (MEV, Jeol, JSM-5310 LV) e atribuído escores para as superfícies após o clareamento: 0- superfície cerâmica sem alteração; 1- superfície cerâmica com porosidades superficiais; 2- superfície cerâmica com grandes porosidades. Foi realizada análise estatística utilizando os testes Kruskal-Wallis One-Way (p<0.05) e Dunn (10%). O teste estatístico demonstrou que o grupo G3 (média=2) e G5 (média=2) tiveram uma modificação superficial significantemente maior que os outros grupos. O G2 (média=1) e G4 (média=1) tiveram uma modificação superficial significantemente maior quando comparado ao G1 (média=0). A descrição qualitativa dos grupos em MEV mostrou evidencias da corrosão da superfície cerâmica em diferentes graus. Os resultados sugerem que as cerâmicas testadas são passíveis a alterações superficiais quando em contato ao agente clareador em estudo.</p>Camila Maria Beder Ribeiro
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2015-11-122015-11-1251MORDIDA CRUZADA POSTERIOR FUNCIONAL UNILATERAL
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/389
<p>Mordida cruzada posterior (MCP) é a relação anormal, vestibular ou lingual de um ou mais dentes da maxila, com um ou mais dentes da mandíbula, quando os arcos dentários estão em relação cêntrica, podendo ser uni ou bilateral. É classificada em dentária, muscular e óssea, de origem ambiental ou funcional, constituindo a maioria da MCP encontrada na dentadura decídua, com fator etiológico um contato prematuro nos dentes decíduos. Na mordida cruzada funcional não ocorre discrepância nas linhas média superior e inferior com a mandíbula em repouso, porém quando os dentes ocluem apresentam desvio da mandíbula no sentido da mordida cruzada. A grande maioria dos casos de MCP manifesta-se unilateralmente. No entanto, a mandíbula manipulada em relação cêntrica, quase sempre tem comprometimento de ambos os lados do arco dentário, havendo uma relação de mordida de topo bilateral, provocando instabilidade oclusal e desvio da mandíbula. A MCP tem prevalência alta variando entre 8 – 16% das crianças na dentadura mista. O tratamento deverá ser realizado assim que detectado, pois a má-oclusão dentária leva a problemas de crescimento e desvios esqueléticos, provocar traumas oclusais, mobilidade ou fraturas. Relatar um caso de correção da mordida cruzada posterior funcional unilateral. Paciente do gênero masculino, seis anos de idade, onde ao exame intra-bucal apresentava início da dentição mista, no primeiro período transitório e dois incisivos centrais inferiores erupcionando, com arco de Baume tipo II e relação transversal com MCP no lado esquerdo, desde incisivo lateral até região posterior, sendo de caráter funcional. No exame extra-bucal, existia assimetria facial mandibular do lado esquerdo, sendo do mesmo lado da MCP. Quando em relação cêntrica, provocava instabilidade oclusal e desvio da mandíbula. O tratamento realizado foi a disjunção com aparelho do tipo Haas, ativado durante quinze dias com dois quarto de volta a cada doze horas. Devido diagnóstico precoce, conseguiu o restabelecimento das relações interoclusais, onde melhorou fisiologicamente e funcionalmente as relações faciais.</p>Dario Fernandes Lopes Neto
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2015-11-122015-11-1251FATORES IMPORTANTES NO FECHAMENTO DE ESPAÇOS EM ORTODONTIA
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/390
<p>O tratamento ortodôntico tem como objetivos o correto relacionamento dos elementos dentários entre si e com suas bases esqueléticas, uma correta função oclusal, a obtenção de uma estética facial equilibrada e a estabilidade dos resultados.Para que sejam alcançados esses objetivos, em alguns casos clínicos, existe a necessidade da utilização de extrações dentárias de dentes permanentes. Sendo assim, um planejamento da mecânica ortodôntica deve ser elaborado com intuito de se obter vantagem na utilização dos espaços criados pelas extrações. Considerando-se que esses espaços necessitam de ser utilizados no alinhamento dos dentes, nivelamento dos dentes e da curva de Spee e na recolocação dos incisivos em razão da necessidade de melhorar o perfil facial do paciente, vários fatores necessitam ser avaliados, entre os quais, a quantidade de recolocação dos incisivos necessária, o perfil do paciente, a discrepância de modelos e a profundidade da curva de Spee. Outro aspecto a ser considerado é o planejamento da ancoragem definindo-se a necessidade da utilização de um recurso mecânicoque proporcione uma ancoragem máxima, moderada ou mínima. As duas formas clássicas de mecanismos de fechamento de espaços denominadas de mecânica com fricção (mecânica com deslizamento) e mecânica sem fricção constituem aspectos de fundamental importância durante o tratamento ortodôntico. Este trabalho realizará uma revisão crítica da literatura abordando os fatores importantes na fase do tratamento ortodôntico denominada de fechamento dos espaços, utilizando-se os dados existentes nas principais bases de dados disponíveis na literatura.</p>Dario Fernandes Lopes Neto
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2015-11-122015-11-1251Ortodontia Preventiva - A importância da manutenção de espaço - Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/391
<p>A preservação da dentição decídua é fundamental para garantir o correto espaço para erupção dos dentes permanentes, a utilização de aparelhos com a finalidade de preservar este espaço é um ponto crucial para o correto desenvolvimento da dentição permanente. Mantenedores de espaço são dispositivos com finalidade de garantir este espaço mesmo quando dentes decíduos são perdidos, sem prejudicar o crescimento normal da maxila e/ou da mandíbula, minimizando ou até mesmo evitando a necessidade de tratamento ortodôntico corretivo, o momento ideal para sua utilização é no período transitario, assim que os 1º molares permanentes estiverem completamente erupcionados. O objetivo deste trabalho é mostrar através do relato de um caso clínico como o correto acompanhamento da evolução da oclusão simplesmente através da prevenção, pode garantir uma oclusão com o mínimo de problemas. O paciente iniciou seu acompanhamento aos 8 anos de idade, no início do período intertransitório, clinicamente estavam presentes caninos e molares decíduos e os incisivos e primeiros molares permanentes, apresentando uma leve contração maxilar, apinhamento discreto nos incisivos superiores e inferiores e uma relação de molares em topo. Com a finalidade de garantir o espaço para o alinhamento dos incisivos inferiores e correto relacionamento antero posterior dos molares foi instalado uma barra lingual com o propósito de preservar o Lee way space, garantindo espaço suficiente para a correta acomodação dos dentes permanentes. O tratamento preventivo mostrou-se extremamente bem sucedido uma vez que garantiu um correto desenvolvimento da oclusão com o mínimo de problemas</p>Dario Fernandes Lopes Neto
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2015-11-122015-11-1251TRATAMENTO PRECOCE DA MORDIDA CRUZADA POSTERIOR COM QUADRIHÉLICE.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/393
<p>A mordida cruzada posterior é uma maloclusão resultante da atresia do arco dentário superior, ou seja, da redução de suas dimensões transversais. Possui vários agentes etiológicos, principalmente a respiração bucal, hábitos bucais de sucção prolongada e o padrão de deglutição atípica. A literatura ortodôntica sugere que a mordida cruzada posterior da dentição decídua não se autocorrige com a idade, evidenciando a necessidade de intervenção precoce, para a correção desta maloclusão. Pretende-se demonstrar, neste trabalho, a técnica de confecção e aplicação clínica do aparelho expansor tipo quadrihélice, um dispositivo indicado para tratamento da mordida cruzada posterior, que apresenta mecanoterapia simplificada, é de baixo custo e tem boa aceitação pela grande maioria dos pacientes. Este aparelho é formado basicamente por um arco palatino em formato de “W”, cujas alças externas são soldadas a bandas adaptadas nos últimos molares decíduos (dentição decídua) ou primeiros molares permanentes (dentição mista ou permanente) e se estendem anteriormente até os caninos decíduos, além de conter quatro molas helicoidais dispostas em posições específicas. Sua ancoragem é somente dentária, e a ativação deste dispositivo provoca aumento transversal do arco dentário superior, corrigindo a mordida cruzada posterior. Entre outros benefícios deste tratamento, podem ser citados ainda: a eliminação de desvios funcionais, desgastes dentários e até assimetrias dentoalveolares, o aumento do perímetro do arco, e do espaço disponível para os dentes permanentes.</p>João Joaquim Ferreira Neto
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2015-11-122015-11-1251USO DE MOLA DIGITAL SOLDADA EM BARRA PALATINA, PARA CORREÇÃO DA MORDIDA CRUZADA ANTERIOR.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/394
<p>O objetivo deste trabalho é apresentar o relato de um caso de mordida cruzada anterior em paciente infantil na dentição decídua, tratado na Clínica Integrada Infantil do Curso de Odontologia do Centro Universitário CESMAC. A mordida cruzada anterior é caracterizada por um ou mais incisivos ocluindo por lingual em relação aos incisivos inferiores, em posição de máxima intercuspidação habitual. Sua etiologia pode ser dentária, funcional ou esquelética. Embora sua prevalência seja baixa, a correção desta maloclusão deve ser realizada o mais precocemente possível, pois mordidas cruzadas tendem a se agravar com o tempo, e problemas causados por fatores dentários podem evoluir para esqueléticos. Dentre os benefícios da correção precoce, a melhora da relação interincisal reduz o risco de trauma periodontal, aumenta a autoestima, e normaliza o crescimento ósseo craniofacial. A paciente S. P. A. M., de 4 (quatro) anos de idade, gênero feminino, compareceu à Clínica de Odontologia Infantil do CESMAC, para correção de seus dentes tortos. Ao exame clínico, diagnosticou-se mordida cruzada anterior dentária nos dentes 51 e 61. Após avaliação do caso, optou-se pelo tratamento ortodôntico interceptativo com aparelho fixo, por exigir menor colaboração da criança. Planejou-se a correção das inclinações dentárias com mola digital dupla associada a barra palatina cimentada aos segundos molares decíduos superiores. Com apenas uma única ativação da mola, a correção foi conseguida. O tratamento ativo durou 3 semanas, e a sua oclusão teve o desenvolvimento normal restabelecido, o que nos levou a afirmar o sucesso do tratamento. Neste caso de mordida cruzada com etiologia dentoalveolar, a sobremordida e a sobressaliência estabelecidas favorecem a contenção e a estabilidade do resultado. </p>João Joaquim Ferreira Neto
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2015-11-122015-11-1251ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AO PORTADOR DE HEMOFILIA
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/395
<p> </p><p>As hemofilias são doenças hemorrágicas hereditárias resultantes da deficiência de fator VIII ou de fator IX da coagulação, decorrentes de mutações nos genes que codificam esses fatores, respectivamente. Os pacientes hemofílicos constituem um grupo que requer atenção e cuidados especiais na prática odontológica sendo uma das grandes preocupações dos Cirurgiões-dentistas (CDs) a hemorragia durante procedimentos odontológicos que envolvam sangramento. Dessa forma, o atendimento clínico merece bastante atenção no sentido de minimizar eventuais riscos hemorrágicos. Este trabalho teve por finalidade discutir as condutas adequadas que devem ser adotadas por CDs durante o atendimento de pacientes hemofílicos, no sentido de minimizar o risco hemorrágico, bem como a adoção de medidas quando essas ocorrerem. A metodologia realizada foi uma revisão de literatura, utilizando-se livros, artigos e periódicos científicos publicados em bases eletrônicas como SciElo, Bireme, MedLine e Lilacs, a partir da utilização dos seguintes descritores: “hemofilia”, “pacientes hemofílicos”, “odontologia”, nos idiomas português, inglês e espanhol, além de informações disponibilizadas em endereços eletrônicos oficiais como Ministério da Saúde. O período de estudo foi limitado à literatura pertinente publicada no período de 2000 a 2014. Neste estudo, foram abordados o conceito, a etiologia, a transmissibilidade e o tratamento. Além disso, foram citados os riscos a que o hemofílico está sujeito, as complicações que podem ocorre durante um tratamento odontológico, invasivo ou não e as precauções e recursos existentes aos quais se pode recorrer. Dessa forma, os cirurgiões-dentista devem estar preparados para oferecer o tratamento a esses pacientes. O hematologista deve ser consultado antes do tratamento.</p>Marcílio Otávio Brandão Peixoto
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2015-11-122015-11-1251BIOFILME BUCAL ASSOCIADO A DEFICIÊNCIA DE HIGIENE ORAL EM PACIENTES DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI): Um Revisão de Literatura
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/396
<p>A higiene oral deficiente é comum em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), proporcionando a colonização do biofilme bucal por microrganismos patogênicos. Diante disso, este estudo tem como objetivo discutir a ocorrência de biofilme bucal associado a deficiência de higiene oral em pacientes de UTI, evidenciando dessa forma a relevância do profissional odontólogo na supervisão dessa assistência negligenciada. Trata-se de estudo de revisão de literatura. Utilizou-se como base de dados SCielo, Lilacs, Mediline via portal BVS, sendo utilizado artigos publicados nos últimos cinco anos. Os estudos evidenciam que a quantidade de biofilme bucal em pacientes internados aumenta com o tempo. A presença da placa bacteriana na cavidade oral pode influenciar as terapêuticas médicas, devido aos microorganismos dos quais nelas se encontram, podendo ser agravados pela a presença de outras desordens bucais como cáries, dentes infectados ou fraturados, doença periodontal, necrose pulpar, lesões bucais precursoras de infecções virais e fúngicas sistêmicas, lesões traumáticas e outras alterações bucais que representam desconforto aos hospitalizados. Tendo em vista que os pacientes de UTI apresentam uma higiene oral deficiente, pois se encontram dependentes de cuidados, sendo assim, impossibilitados de manter uma higienização oral adequada, precisando do suporte de profissionais da saúde para esta tarefa. Portanto, evidencia-se que os cuidados com a higiene oral em hospitalizados na UTI ainda é escassa e por isso há necessidade da presença de um profissional odontólogo, preferencialmente um Cirurgião Dentista no ambiente hospitalar como suporte, visando um cuidado em equipe multiprofissional, holístico e de qualidade.</p>Maria Izabel de Mendonça Alves
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2015-11-122015-11-1251IMPACTO DA SAÚDE BUCAL NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES VIVENDO COM HIV/AIDS EM MACEIÓ, ALAGOAS, BRASIL
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/397
<p>A epidemiologia da aids no nordeste apresenta crescimento linear significante, em Alagoas foram notificados 4579 casos de aids. Estudar a qualidade de vida desses pacientes é permitir a construção de um novo cenário sobre a sua saúde física, mental e social diante da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de vida de pacientes infectados pelo HIV/aids em atendimento no centro de referência de Maceió- AL. Foram entrevistados 74 pacientes. Para coleta de dados foram utilizados questionários contendo variáveis sociodemográficas e clínicas e o inventário HIV/AIDS-Targeted Quality of Life (HAT-QoL). A amostra foi predominantemente masculina, com idade média de 40,03 anos, raça parda, alfabetizado, residindo na capital, com renda de um salário mínimo, transmissão pelo contato sexual, com tempo de infecção superior a cinco anos, contagem de linfócitos TCD4 superior a 200 mm³ no sangue periférico, carga viral indetectável e fazendo uso de medicação no regime HAART. A avaliação dos indicadores de saúde bucal mostrou baixa prevalência de lesões bucais, frequente necessidade de prótese e alto índice de CPOD, sendo os dentes perdidos por cárie o componente de maior média deste índice. A avaliação dentária mostra uma história presente e passada de cárie, com percentual considerável de dentes cariados e dentes perdidos, respectivamente, e de necessidade de prótese, evidenciando que embora estes e outros indicadores de saúde bucal não tenham impactado na qualidade de vida destes pacientes, eles necessitam de atenção odontológica.</p>Sonia Maria Ferreira Soares
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2015-11-122015-11-1251QUALIDADE DE VIDA E SUA ASSOCIAÇÃO COM O STATUS DE VITAMINA D EM PACIENTES INFECTADOS PELO HIV/AIDS
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/398
<p>A vitamina D é um potente imunomodulador e sua deficiência/insuficiência tem sido associada à infecção pelo HIV/aids e qualidade de vida. Este estudo do tipo transversal observacional analítico analisou 74 pacientes infectados pelo HIV/aids atendidos no Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes/ Hospital Dia, com o objetivo de avaliar qualidade de vida e sua associação com status de vitamina D em pacientes infectados pelo HIV/aids. A hipovitaminose D foi testada por quimioluminescência e qualidade de vida pelo instrumento HAT-QoL. Os resultados foram analisados através do software SPSS®20, com nível de significância de 5%. Homens, pardos, renda de até um salário mínimo, idade média de ±40,03 anos, alfabetizados, diagnóstico de HIV há mais de cinco anos, transmissão sexual, contagem de células TCD4 maior que 200 mm³, carga viral menor que 50 cópias/ml e em uso de medicação antirretroviral, foram os achados sociodemográficos e clínicos mais prevalentes. A hipovitaminose D não foi prevalente na amostra e não apresentou associação significativa com os domínios da qualidade de vida. Apesar do estudo não evidenciar impacto da hipovitaminose D e qualidade de vida, há necessidade de correlacionar estes indicadores, e, consequentemente, contribuir para integridade da saúde destes pacientes.</p>Sonia Maria Ferreira Soares
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2015-11-122015-11-1251Atendimento Odontológico ao Portador de Glaucoma
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/399
<p>O glaucoma se caracteriza por alterações patológicas do campo visual e de escavação do disco óptico decorrentes, na maioria dos casos, de elevação da pressão intraocular. É um problema de saúde pública e uma das mais importantes causas de cegueira no Brasil e no mundo, sendo responsável por 13% dos casos de cegueira global. O tratamento do glaucoma é complexo e consiste, basicamente, em retardar ou parar a progressão da doença e, consequentemente, sua evolução para a cegueira. O tratamento clínico envolve o uso de medicamentos tópicos capazes de reduzir a pressão intraocular, como por exemplo, o grupo das prostaglandinas e análogos, beta-bloqueadores, agonistas adrenérgicos, hiperosmóticos e parassimpaticomiméticos. Em casos mais avançados, há necessidade de recorrer-se a cirurgia ou a terapia a laser. O presente trabalho aborda, através de revisão de literatura, a importância do conhecimento sobre o glaucoma, por parte do Cirurgião-dentista e como deve ser tratado o portador desta condição clínica no ambiente clínico-odontológico. Pode-se concluir que o Cirurgião-dentista deve estar atento tanto aos cuidados durante o atendimento clínico como também na utilização ou prescrição de medicamentos em sua rotina, pois estes são capazes de induzir ou agravar o glaucoma em decorrência de reações adversas ou interações medicamentosas induzidas desfavoravelmente com os fármacos usados no tratamento da doença.</p><p> </p>Marcílio Otávio Brandão Peixoto
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2015-11-122015-11-1251XEROSTOMIA E HIPOSALIVAÇÃO: Relato de Caso clínico
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/456
<p>Xerostomia é a sensação subjetiva de secura na boca, consequente, ou não, de um quadro de hipossalivação, diminuição da produção de saliva pelas diversas glândulas na boca. Resultante de uma alteração patológica, quando relacionada ao uso de drogas ou alguns tratamentos que podem levar a alteração do padrão de normalidade. Paciente M.L.P.C., 53 anos, melanoderma, compareceu à Clínica de Odontologia do CESMAC queixando-se de dor e queimação mucosa gengival e no palato. Ao exame clínico foi constatado ressecamento de mucosa oral e sem relatos médicos relevantes. Para a avaliação da função salivar realizou-se a técnica de sialometria fazendo uso do hiperbolóide como estimulante salivar. Após realização constatou-se a hipótese clínica diagnostica de hipossalivação, classificada como moderada. O tratamento consistiu em incentivos para hidratação frequente e estimulação salivar através dos receptores orais fisiológicos gustativos, pelo uso de duas gotas de frutas cítricas no ventre da língua. A hipossalivação é caracterizada pela diminuição do fluxo salivar, o qual pode levar dificuldade a hábitos normais como, deglutição, lubrificação da cavidade oral, entre outros. O tratamento da hipossalivação leva a desaparecimento do quadro de xerostomia do paciente. Tratamento o qual varia desde métodos mais simples, como a motivação à hidratação, até o uso de medicamentos, como saliva artificial</p>Fernanda Braga Peixoto
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2015-11-122015-11-1251Candidíase pseudomembranosa em paciente pediátrico – Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/455
<p>Candidíases são infecções causadas por leveduras do gênero Candida. C. Albicans é a espécie isolada com maior freqüência de infecções na espécie humana. A infecção por cândida sp é freqüente na primeira infância, no palato de portadores de próteses totais e de glossite rombóide, em pacientes imunossuprimidos e que recebem antibioticoterapia.</p><p>Em crianças é causada principalmente por uma deficiência imunológica e pela má higienização bucal que pode potencializar a ocorrência dessa infecção fúngica.</p><p>O presente trabalho relata um caso de candidíase oral diagnosticado em bebê de 17 meses de idade, leucoderma, trazido pela mãe à clínica de odontologia do Centro Universitário Cesmac e apresenta relatos da literatura a respeito da lesão.</p>Luiz Alexandre Moura Penteado
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2015-11-122015-11-1251MUCOCELE EM LÁBIO INFERIOR: Relato de caso clínico.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/453
<p>Mucoceles são as lesões mais comuns de glândulas salivares menores. Correspondem, histologicamente, à fenômenos de extravasamentos ou de retenção de muco e estão, com frequência, associadas à situações de traumatismos, hábitos parafuncionais e à obstrução dos ductos excretores. Sua localização mais frequente é no lábio inferior, e embora seja assintomática na grande maioria dos casos, seu crescimento exofítico pode acarretar em desconforto durante a alimentação e a fala, além de comprometimento estético e desenvolvimento de hábitos deletérios. Paciente J.R.D.S., 28 anos, leucoderma, portador de Paralisia Cerebral, compareceu à Clínica de Odontologia do CESMAC queixando-se de um “caroço no lábio”. Ao exame clínico, verificou-se nódulo de coloração normocrômica em mucosa de lábio inferior direito e móvel à palpação. Realizou-se biópsia excisional no local. Ao exame histopatológico, confirmou-se a hipótese clínica de mucocele, observou-se cavidade circunscrita envolta por tecido de granulação com mucina livre, infiltrado de leucócitos polimorfonucleares, linfócitos e plasmócitos. O tratamento consistiu em biópsia excisional. A mucocele é uma lesão benigna da cavidade bucal relativamente comum. Causada pelo extravasamento salivar no tecido conjuntivo consequente do rompimento do ducto de uma glândula salivar. Normalmente é tratada por biópsia excisional pela técnica de enucleação cirúrgica.</p><p> </p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-122015-11-1251CORTICOTERAPIA TÓPICA E SISTEMICA NO CONTROLE DA GENGIVITE DESCAMATIVA ASSOCIADA AO LIQUEN PLANO ORAL
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/452
<p>O líquen plano é uma doença crônica autoimune mediada por linfócitos T que afeta o epitélio escamoso estratificado. O líquen plano oral (LPO) afeta mulheres de meia idade e apresenta características como estriações brancas, pápulas ou placas brancas, eritema, erosões e bolhas, que podem estar associadas a medicações e/ou materiais dentários no paciente. O diagnóstico de LPO deve ser feito por meio de exame clínico e histológico. As características histopatológicas podem apresentam degeneração liquefativa da camada basal, infiltrado inflamatório denso de linfócitos T em forma de banda, maturação normal do epitélio, proeminências anatômicas com aparência de dentes de serra, corpos de Civatte e hiperqueratose. O tratamento das lesões sintomáticas é feito com terapia anti-inflamatória, principalmente corticosteroides tópicos. Diante do presente, relata-se um caso de uma paciente, gênero feminino, 44 anos. No exame clínico foi observado gengivite descamativa difusa, com queixa principal de gengivite e ardência ao realizar higiene oral. Foi então realizado uma biópsia, apresentando através dos cortes histológicos fragmento de mucosa revestido por epitélio pavimento estratificado com paraceratose. No córion observava-se intenso infiltrado inflamatório mononuclear em faixa. Concluindo-se então, juntamente as características clínicas e histopatológicas, o diagnóstico de líquen plano. O tratamento foi realizado com uso de corticosteroides e a sintomatologia foi controlada. O caso ressalta o controle da doença por meio do uso da corticoterapia tópica e sistêmica.</p>Aurea Valéria de Melo Franco
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2015-11-122015-11-1251TRATAMENTO DE REABSORÇÃO INFLAMATÓRIA EXTERNA ASSOCIADA A LUXAÇÃO INTRUSIVA: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/427
<p class="ecxmsonormal"><span>Os traumatismos dentários são lesões que ocasionam danos à integridade dos tecidos dental, ósseo e mole adjacentes, resultando em efeitos negativos no que se refere aos aspectos funcionais, estéticos e psicológicos do paciente. Este trabalho teve como objetivo relatar o caso de um adolescente de 14 anos do gênero masculino, que sofreu intrusão do elemento dentário 22 decorrente de um trauma na região anterior da face. O paciente compareceu a extensão de traumatismo dentário do curso de Odontologia do CESMAC apenas após dois meses do acidente, quando foi observado ao exame clínico, uma reerupção parcial do elemento dentário e ao exame radiográfico notou-se a presença de reabsorção inflamatória externa acentuada. Os testes de sensibilidade pulpar tiveram resposta negativa e iniciou-se como opção de tratamento a necropulpectomia, sendo necessária primeiramente a realização de aumento de coroa clínica para posterior preparo químico-mecânico e inserção de medicação intracanal. O paciente foi acompanhado durante quatorze meses, sendo realizados controles radiográficos e troca de medicação intra-canal com hidróxido de cálcio. Após esse período, houve controle de infecção e paralisação da reabsorção externa, sendo possível a realização de obturação endodôntica e procedimento restaurador. O paciente continua em processo de acompanhamento clínico-radiográfico, o qual é necessário em todos os casos de traumatismo dentoalveolar para a detecção de possíveis alterações. Essas situações de urgência odontológica necessitam de tratamento imediato para que o prognóstico seja o mais favorável possível, sendo de grande importância o esclarecimento e conscientização da população sobre esta temática.</span></p>Adriana Pacheco de Oliveira
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2015-11-122015-11-1251MANEJO DO PACIENTE COM HIPOSSALIVAÇÃO/XEROSTOMIA DECORRENTE DO USO DE FÁRMACOS UTILIZADOS CRÔNICAMENTE
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/401
<p>A saliva produzida de forma satisfatória mantém a saúde e a integridade da cavidade bucal, auxilia na formação e deglutição do bolo alimentar, umedece os tecidos da cavidade oral, facilita a fonética, protege os dentes e a mucosa bucal e desempenha atividade antibacteriana. É formada pelas glândulas salivares maiores e menores e composta basicamente por macromoléculas e fluidos. A redução do fluxo salivar causa desconforto, afeta a qualidade de vida, tem como sintomatologia a sensação de boca seca, conhecida como xerostomia. Esta condição decorre de distúrbios neurológicos, hormonais, doenças autoimunes e, principalmente, pelo uso crônico de medicamentos e isto despertou o interesse para a realização desta revisão de literatura. Portanto este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre os fármacos de uso crônicos mais comumente utilizados que podem induzir a hipossalivação/xerostomia e descrever o manejo adequado do portador desta condição. O levantamento bibliográfico foi feito em bases eletrônicas como SciELO, Bireme, MedLine e Lilacs. Para diminuir os efeitos da xerostomia e hipossalivação, tratamentos paliativos, que estimulam a produção de saliva e substitutos salivares são utilizados, sendo imprescindível que o cirurgião-dentista conheça o tema para o adequado manejo de seus pacientes.</p>Fernanda Braga Peixoto
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2015-11-122015-11-1251RECONSTRUÇÃO TOTAL DE MAXILA UTILIZANDO A ASSOCIAÇÃO DE ENXERTO AUTÓGENO E XENÓGENO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/402
<p>A maxila juntamente com a mandíbula, trabalham na mastigação, deglutição, fonação e respiração. As perdas ósseas da maxila ocorrem devido a traumas, tumores e hipotrofia por desuso. A ausência de dentes acarreta na absorção dos ossos alveolares, provocando deformidade estética e funcional. Contudo, a reconstrução da maxila envolve o restabelecimento da base óssea e em seguida implante de dentes artificiais. Entre os materiais, o osso autógeno é considerado o padrão-ouro. Além de atuar como um importante material osteogênico e osteoindutor, possui propriedade osteocondutora devido à liberação dos fatores de crescimento durante a cicatrização. Os enxertos xenógenos, por outro lado, representam uma nova alternativa em substituição ao osso autógeno. De forma particulada, esse tipo de enxerto constitui um material bastante consagrado na literatura. Sob o formato de blocos, são utilizados para aumentos verticais e horizontais em áreas de grandes perdas ósseas, possuindo como vantagens: maior disponibilidade do material em quantidade e a não abordagem de um segundo sítio cirúrgico para remoção do bloco, tornando assim o procedimento menos invasivo e com menos riscos biológicos inerentes aos enxertos homólogos. A escolha entre as diversas opções de tratamento dependerá da lesão, do paciente e da necessidade de tratamentos complementares .Este trabalho tem como proposta expor o caso clínico de um paciente apresentando reconstrução total de maxila utilizando a associação de enxerto autógeno e xenógeno.</p><p> </p>Milkle Bruno Pessoa Santos
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2015-11-122015-11-1251TÉCNICA DE TUNELIZAÇÃO COM OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA ENXERTIA ÓSSEA
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/403
<p>O tecido ósseo sofre processos de remodelação e regeneração constante, fato que é explicado pelo seu alto poder de dinamismo. Após extrações dentárias, o processo de perda óssea e como consequência, o surgimento de defeitos ósseos extensos em altura e largura alveolar, são iniciados. Este fato impossibilita o uso de implantes osseointegráveis para a realização da reabilitação oral. Além disso, a capacidade de regeneração óssea espontânea é inexistente no tecido ósseo, o que gera a necessidade da intervenção cirurgia regeneradora, onde possui nesses casos, como principal alternativa, a enxertia óssea. Os enxertos ósseos são amplamente utilizados na odontologia, tanto em reconstruções maxilo-mandibulares, como também em pequenos aumentos da altura óssea. O uso da técnica de tunelização como opção para enxertia óssea, permite o ganho de tecido ósseo em altura e espessura na região enxertada, com um mínimo de exposição tecidual. A técnica proporciona extrema segurança, onde frisa-se o fato que a manipulação do retalho é mínima e sem tensões, além disso, permite um excelente suprimento sanguíneo. O caso clínico reporta um paciente do gênero masculino, 35 anos, feoderma, que apresentou ao exame intra-oral ausência de espessura óssea suficiente em região de dente 22 impossibilitando a instalação de implante dentário. O objetivo deste trabalho é expor a realização da técnica cirúrgica de tunelização a fim de preencher a área de atrofia óssea com osso sintético, visando reabilitação futura.<strong> </strong>Do mesmo modo, salientar a importância de o cirurgião-dentista desenvolver, dentro de seu aprimoramento profissional, refinada habilidade associada a instrumentos inovadores, um trabalho qualificado e satisfatório para seus pacientes.</p>Milkle Bruno Pessoa Santos
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2015-11-122015-11-1251SINUSITE CRÔNICA: REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO ALOJADO POR 10 ANOS – RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/404
<p>A sinusite crônica decorrente de corpo estranho de origem iatrogênica é uma enfermidade provocada pela presença de dentes, raízes dentárias ou materiais odontológicos deslocados acidentalmente para dentro do seio maxilar, é mais frequente na maxila, por conta da proximidade do seio maxilar (SM), o tratamento mais indicado para sinusite crônica provocada por corpo estranho é a remoção cirúrgica deste, associada à antibioticoterapia oral. Paciente de 58 anos, leucoderma, gênero masculino, submeteu-se à cirurgia para reabilitação dentária com implantes e enxertos ósseos para elevação de assoalho de SM esquerdo. Após a cirurgia observou-se que o enxerto ósseo do assoalho do SM havia deslocado para o antro sinusal provocando quadro crônico de sinusite. O paciente hesitou, durante 10 anos, submeter-se a uma outra cirurgia, sob anestesia geral, para remoção do fragmento de enxerto ósseo na cavidade, convivendo com quadro crônico de sinusite. Após novas consultas, sugeriu-se ao paciente, a tentativa de antrostomia do SM esquerdo, em ambiente ambulatorial, sob anestesia local. A cirurgia foi realizada, o fragmento de enxerto ósseo foi removido e obteve-se a cura da sinusite crônica presente há 10 anos. O caso relatado mostra que ocasionalmente, procedimentos executados sem prudência e perícia adequadas podem provocar prejuízos importantes ao paciente, além de abalar a confiança depositada pelo paciente ao profissional.</p>Tayguara Cerqueira Cavalcanti
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2015-11-122015-11-1251COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL: COMPLICAÇÕES, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO – RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/405
<p>A fístula buco-sinusal é uma ocorrência patológica comum, em que ocorre a comunicação do seio maxilar com a cavidade bucal, podendo ser ocasionada por complicações patológicas, extrações dentárias de elementos superiores posteriores cujas raízes possuem íntima relação com o seio maxilar ou excesso de curetagem alveolar após a extração. Seu diagnóstico é realizado através da inspeção visual, palpação alveolar, radiográfico e manobra de Valssalva. Clinicamente observa-se o orifício da comunicação que varia de tamanho de acordo com o agente etiológico. Radiograficamente visualiza-se uma descontinuidade da parede do seio. O Tratamento consiste no fechamento da comunicação através de retalhos ou enxertos. Apresentaremos um caso clínico de paciente de 36 anos gênero masculino, feoderma, com fístula buco-sinusal após exodontia do elemento 16 e seguidas tentativas de reconstrução. Como nova tentativa, com outro profissional, foi realizado um preparo prévio medicamentoso do seio maxilar afetado com posterior retalho bucal deslizante. As comunicações buco-sinusais devem ser diagnosticadas e tratadas de maneira imediata para se obter bom prognóstico e reduzir complicações futuras, o tratamento na fase de fístula torna-se mais difícil pela presença da sinusite maxilar com repercussão negativa do prognóstico.</p>Tayguara Cerqueira Cavalcanti
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2015-11-122015-11-1251Mucocele de lábio inferior em lactante: Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/406
<p>Mucocele pode ser descrita como um cisto mucoso originado da obstrução das glândulas e/ou dos ductos salivares, ou como, um fenômeno de retenção de muco. Esse fenômeno está fortemente associado a uma história de trauma local, sendo frequentemente localizado no lábio inferior. Clinicamente, é descrita como uma lesão nodular assintomática, de cor predominantemente azulada, com características exofíticas e/ou pediculadas. Histologicamente, não se observa alterações teciduais importantes na glândula salivar, apenas a retenção de muco e o aumento do tamanho da mesma pelo acúmulo de secreção. São mais frequentes em crianças e adultos jovens, porém, são incomuns em lactantes. Fato este quando ocorre pode dificultar a amamentação, sendo uma indicação para a sua remoção. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de uma paciente lactante leucoderma, cinco meses de idade, que apresentou uma lesão nodular em lábio inferior, a qual dificultava a amamentação. Diante das características clínicas, foi sugerido o diagnóstico de mucocele. Foi realizada uma biópsia excisional sob anestesia local e a peça cirúrgica foi encaminhada ao exame histopatológico, o qual confirmou o diagnóstico. Decorrido um mês do procedimento, não se observa recidiva da lesão e a bebê alimenta-se normalmente. </p>Ricardo Bessa Nogueira
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2015-11-122015-11-1251DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FLORIDA CONCOMITANTE A OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRÔNICA EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/407
<p>A Displasia Cemento-Óssea Florida é uma condição condição incomum não neoplásica, de causa desconhecida com maior prevalência em mulheres melanodermas limitada aos ossos maxilares, caracterizada pela presença de massas radiopacas difusas dispersas, constituídas de cemento denso e osso entretanto, quando o osso se encontra infectado induzir à supuração e formação de sequestros, resultando assim em um quadro de osteomielite. Paciente compareceu ao Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Arapiraca/AL queixando-se de edema, dor e drenagem de secreção purulenta em hemiface direita. Ao exame radiográfico foi possível observar área de esclerose e sequestro envolvendo a região de corpo de mandíbula direito e zonas de aumento da densidade óssea ao seu redor.Ao exame histológico foi possível observar lacunas de osteócitos vazias, tecido de granulação com marcante proliferação de células endoteliais que formavam novos vasos. A opção de tratamento adotada foi a remoção da lesão através da sequestrectomia com posterior fixação de placa reconstrutora e parafusos de titânio para diminuir o risco de fratura mandibular. O presente trabalho teve como objetivo relatar um caso clínico de displasia óssea cemento-óssea florida concomitante a osteomielite supurativa crônica, destacando suas características clínicas, radiográficas e histopatológicas, assim como seu diagnóstico e tratamento.</p><p> </p>Milkle Bruno Pessoa Santos
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2015-11-122015-11-1251TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE (TOA) EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO CLÍNICO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/408
<p>O tumor odontogênico adenomatóide (TOA) é uma neoplasia de origem epitelial rara, benigna, sendo mais prevalente na 2<sup>a</sup> década de vida e no gênero feminino. Geralmente é mais comum em maxila, estando associado a dentes retidos, assintomáticos e de crescimento lento, raramente excedendo 3 cm. Radiograficamente pode ser radiolúcido ou mistos, de aspecto unilocular e com limites bem definidos. Histopatologicamente são observadas células epiteliais fusiformes que formam ninhos ou cordões de massa celulares, estruturas semelhantes a tubos e focos de calcificação envolvidos por uma cápsula fibrosa. O diagnóstico diferencial pode ser feito com qualquer cisto ou tumor odontogênico e o tratamento geralmente é conservador. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de uma paciente, gênero feminino, 16 anos, a qual apresentava queixa de dor e sangramento na região dos elementos dentários 41-43. Ao exame clínico intra-oral foi observado abaulamento vestibular e lingual da região afetada, sugestivo de neoplasia de origem odontogênica. Os exames de imagem revelaram uma lesão com imagem radiolúcida bem delimitada, deslocamento radicular dos dentes envolvidos e destruição óssea da cortical vestibular. Realizou-se biópsia incisional com diagnóstico histopatológico de tumor odontogênico adenomatóide variante extrafolicular. A paciente foi encaminhada para remoção da lesão com enucleação e curetagem e encontra-se em acompanhamento e não houve recidiva durante um ano de pós-operatório.</p>Camila Maria Beder Ribeiro
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2015-11-122015-11-1251TRATAMENTO DE ANQUILOSE DA ATM ATRAVÉS DA REMOÇÃO DO CÔNDILO ANQUILOSADO, REMODELAÇÃO E READAPTAÇÃO OBJETIVANDO A DEVOLUÇÃO DA FUNÇÃO NORMAL. RELATO DE CASO.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/409
<p>A anquilose da articulação temporomandibular (ATM) é uma doença que causa um grande prejuízo para seus portadores, pois atinge a articulação que está ligada diretamente às funções do sistema estomatognático. Suas implicações na vida do enfermo vão desde estéticas até restrições quanto a alimentação. As causas dessa anormalidade podem ser: traumas, doenças congênitas, infecções orais, otites, etc. Seu tratamento é cirúrgico com um grande número de técnicas descritas em literatura. O objetivo deste trabalho foi relatar o caso clínico de uma paciente portadora de anquilose unilateral da articulação temporomandibular direita, tipo I de Sawhney, de origem infecciosa. A proposta de tratamento foi a remoção do côndilo anquilosado, sua remodelação, readaptação e sua estabilização através de placas e parafusos de titânio, em seguida utilização de retalho da fáscia e do músculo temporal como material de interposição. Um ano após a cirurgia, a paciente apresentava abertura interincisal máxima de 40 mm, oclusão mantida e estável, ausência de danos aos ramos do nervo facial e sem sinais de reanquilose. A mesma encontra-se em controle ambulatorial a cada dois meses, e a cirurgia trouxe uma melhora significativa na qualidade de vida da mesma.</p>Milkle Bruno Pessoa Santos
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2015-11-122015-11-1251REGIÃO MENTUAL COMO ÁREA DOADORA INTRA-BUCAL PARA ENXERTIA ÓSSEA: Relato de caso.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/410
<p>A utilização de enxerto ósseo do mento tem como objetivo de readequar regiões alveolares atróficas, como em casos de necessidade óssea para implante ou trauma, sendo um procedimento viável e previsível em sua maioria, visto que as principais vantagens de utilizar o enxerto intrabucal são os bons resultados apresentados no pós-operatório, a manutenção do volume do bloco, sua praticidade e baixo índice de rejeição. O osso autógeno de procedência intra-oral apresenta características biológicas excepcionais para enxertia, o que torna a sua taxa de reabsorção pós-operatória menor, permitindo sua rápida incorporação. A região usada possui fácil acesso, além de qualidade e quantidade óssea suficiente para diversos procedimentos, tornando-a uma área de doação utilizada com grande frequência pelos cirurgiões. A enxertia óssea também é rotineiramente utilizada em casos de áreas debilitadas devido a fatores fisiológicos e/ou patológicos e regiões com necessidade de maior sustentação do osso. As vantagens do uso da região mentoniana para enxertia são bastante previsíveis, pois torna a reabilitação oral e seus resultados mais satisfatórios, com prognóstico positivo. O objetivo deste trabalho é apresentar o caso clínico de um paciente que foi submetido a procedimento cirúrgico para remoção de osso da região mentual como opção doadora para enxertia óssea em maxila.</p>Milkle Bruno Pessoa Santos
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2015-11-122015-11-1251DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM) EM PACIENTE COM SÍNDROME DE MOEBIUS: UM NOVO ACHADO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/411
<p>A Síndrome de Moebius (SM) é caracterizada por uma rara e não progressiva disfunção congênita neuromuscular dos VI e VII pares de nervos cranianos, levando ao aspecto de face em máscara com prejuízo da mímica facial e do selamento labial, podendo apresentar estrabismo convergente. Outras alterações descritas na literatura incluem alta incidência de cárie, maloclusão e micro ou retrognatia, no entanto, as disfunçõestemporomandibulares (DTMs) em pacientes com SM não tem sido descrita. Apresentamos um caso clínico de paciente com SM de9 anos de idade, gênero feminino, leucoderma, com queixa de bruxismo e dor esporádica em ATM bilateral apresentando ao exame clínico deslocamento anterior do disco da articulação Temporomandibular (ATM) com redução, comprovado através de exame imaginológico de Ressonância Nuclear Magnética. Também foram observadas alterações morfológicas quando comparada a ATM direita com a ATM esquerda. A paciente foi tratada conservadoramente com placa miorrelaxante de silicone para não interferir no desenvolvimento da oclusão, orientações quanto a mudanças nos hábitos parafuncionais e posterior acompanhamento ortodôntico. Decorridos 6 meses de tratamento conservador evoluiu sem queixas de dor e com boa função mastigatória permanecendo em proservação. Concluímos que as alterações neuromusculares e esqueléticas presentes em pacientes portadores da SM causam desequilíbrio do sistema estomatognático o que leva a uma maior predisposição ao desenvolvimento de DTM. </p>Valtuir Barbosa Félix
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2015-11-122015-11-1251RETENÇÃO DE CANINO NA SÍNFISE MANDIBULAR: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/412
<p>Os caninos inferiores são dentes com importância estética e funcional. A sua retenção está normalmente associada a fatores etiológicos como trauma no germe decíduo e ausência de espaço. Dados epidemiológicos demonstram que são raros os casos de retenção de caninos mandibulares, em relação aos caninos maxilares, apresentando uma razão de 1:20, além disso, é mais comum em mulheres. Este estudo teve como objetivo, realizar uma revisão de literatura e relatar a remoção de um canino incluso na região de sínfise mandibular. Paciente F.S., 24 anos, gênero masculino, feoderma, compareceu ao consultório odontológico referindo presença de dente incluso em sínfise mandibular descoberto em exame de rotina para tratamento ortodôntico. Ao exame extra-oral, apresentava face simétrica, e no exame intra-oral foi possível observar a ausência do dente 33 e manutenção do dente 73. A radiografia panorâmica e telerradiografia lateral revelaram a presença do dente 33 posicionado horizontalmente no lado direito do corpo mandibular e próximo a cortical vestibular. O paciente foi submetido à remoção do dente, sob anestesia local. Atualmente o paciente encontra-se em acompanhamento clínico sem queixa de dor e ausência de edema. Após estudo do caso, foi possível concluir que a retenção de caninos inferiores é uma anomalia rara e que os exames de rotina possuem fundamental importância para estes casos, uma vez que esta condição pode propiciar o desenvolvimento de lesões orais.</p>Valtuir Barbosa Félix
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2015-11-122015-11-1251Disfunção Temporomandibular Muscular Miofascial e de Mioespasmo: Relato de Caso.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/413
<p class="SemEspaamento1">A disfunção temporomandibular (DTM) consiste em um conjunto de alterações clínicas articulares e musculares e/ou estruturas associadas, na região orofacial. A DTM muscular miofascial é caracterizada por um estado de dor musculoesquelética crônica e regional. O mioespasmo é uma DTM aguda incomum de um músculo ou de um grupo de músculos que se manifesta por uma contração repentina, involuntária, ocasionando dor e limitação de movimento. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de DTM muscular miofascial e mioespasmo de uma paciente do gênero feminino, 40 anos de idade, que compareceu a Clínica Odontológica do Centro Universitário Cesmac, queixando-se de dor na articulação temporomandibular do lado direito ao abrir a boca, na região massetérica e frontal. Os exames realizados foram testes funcionais musculares e articulares, palpação muscular extra e intra-oral, radiografia panorâmica e panorâmica modificada para ATM, onde este último apresentou hipomobilidade do côndilo direito. O diagnóstico foi clínico, após anamnese. O tratamento proposto foi o comportamental cognitivo, aconselhamentos, fisioterapia do músculo masseter e manipulação da ATM, farmacoterapia com analgésico e relaxante muscular, sendo medicado em período de fase aguda.</p><p> </p>Katharina Jucá de Moraes Fernandes
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2015-11-122015-11-1251Tratamento de fístula buco-sinusal por retalho bucal deslizante: Relato de caso EIXO/ESPECIALIDADE: CTBMF
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/414
<p>A comunicação buco-sinusal é uma patologia comum relatada na literatura como um acesso direto, revestido por tecido epitelial, caracterizando uma comunicação do seio maxilar com a cavidade bucal. Ocorre principalmente após extrações de dentes superiores posteriores, quando o ápice do dente apresenta relação com a cavidade sinusal, e em menor frequencia tem a destruição do seio por lesões periapicais, remoção de cistos e/ou tumores do palato ou do seio maxilar e traumatismo causado pelo uso inadequado de instrumentos. O diagnóstico das fístulas buco-sinusais é dado geralmente por procedimentos clínicos e radiográficos. Clinicamente observa-se apenas o orifício da comunicação e radiograficamente uma imagem radiopaca no seio maxilar afetado. A passagem de alimentos e líquidos da cavidade oral para o seio maxilar e consequente refluxo para a cavidade nasal é considerado um dos sinais mais impo rtantes para o diagnóstico,em casos de comunicação de pequena extensão é preconizado o uso da manobra de vasalva para ajuda do mesmo. Como métodos de fechamento das fístulas buco-sinusais é destacado o deslizamento do retalho bucal e retalho palatal, uso de enxertos ósseos e de implante de materiais aloplásicos, retalho do músculo mucoso inferior da árteria facial ou retalho miofacial de temporal associada a bola de bichat. Por ser um procedimento relativamente simples, rápido e com alto índice de sucesso, o uso de retalho bucal deslizante é indicado para o tratamento de comunicação buco-sinusal. Par a evitar infecções do seio e instalação de uma sinusite particular o fechamento deve ser o mais precoce possível.</p><p> </p>Tayguara Cerqueira Cavalcanti
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2015-11-122015-11-1251REMOÇÃO DE SUPRANUMERÁRIO INCLUSO ASSOCIADO A TRACIONAMENTO DE CANINO: RELATO DE CASO CLÍNICO.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/415
<p>Dentes supranumerários se definem por elementos dentários anômalos e sem função. Sua etiologia ainda não é totalmente compreendida, entretanto existem algumas teorias mais aceitas. Atualmente a maioria dos autores tendem a corroborar com a ideia de que os elementos supranumerários aparecem devido a uma hiperatividade da lâmina dentária, que resulta na formação de germes dentários além do normal. Este fenômeno é resultado de uma alteração estritamente local, não tendo consequências sistêmicas. Os dentes supranumerários podem aparecer tanto na dentição decídua quanto na permanente e podem ser unitários ou múltiplos, sendo os unitários localizados mais frequentes em região anterior de maxila. Estes dentes podem causar uma série de complicações de erupção e posicionamento ideal dos dentes normais e influenciar negativamente no tratamento ortodôntico. Nos casos de impacção, a opção pelo tratamento combinado cirúrgico-ortodôntico tem se mostrado bastante eficiente, que consiste na exposição coronária do elemento impactado e colagem de um botão ortodôntico para servir como guia de tracionamento. O objetivo do trabalho é relatar um caso clínico de paciente do gênero masculino de 11 anos de idade, que foi submetido a procedimento cirúrgico de remoção de supranumerário impactante de canino incluso, que foi realizada a técnica de colagem de botão no elemento a ser tracionado. O paciente encontra-se em tratamento ortodôntico em andamento.</p>Lucas Fortes Cavalcanti de Macedo
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2015-11-122015-11-1251ASPECTOS RADIOGRÁFICOS E TOMOFRÁFICOS DO CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO – CASO CLÍNICO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/417
<p>O cisto ósseo aneurismático é uma lesão benigna incomum que tem sido encontrada na maioria dos ossos do esqueleto, muito embora a maior quantidade ocorre em ossos longos e na espinha vertebral. É uma lesão rara, de expansão rápida, localmente destrutiva e comumente diagnosticada erroneamente. Cerca de 60 a 70% dos casos acometem os maxilares, preferencialmente a região dos molares e sua patogenia é controversa, havendo diversas teorias. A fase inicial de crescimento apresenta poucos sintomas, portanto, é bastante imperceptível e leva a expansivos defeitos ósseos. A principal queixa é um inchaço inicial indolor que cresce de forma progressiva, aumentando sua extensão. O cisto pode existir como uma lesão primária ou secundária e ocorrer de três formas distintas: convencional/vascular, sólida ou mista. Os aspectos radiográficos são áreas radiolúcidas em sua maioria uniloculares, assim como uma expansão progressiva "em forma de balão" do córtex e perfuração da cortical. É possível ainda fazer a detecção através dos níveis de fluido com uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que ainda mostra a aparência de favo de mel. E o tratamento é geralmente cirúrgico, feito através de curetagem agressiva com enxerto ósseo ou ressecção em bloco. Este trabalho aborda um relato de caso clínico de indivíduo com cisto ósseo aneurismático avançado com expansão da córtex e leve inchaço da região mandibular em que foi realizada a curetagem da lesão e biópsia do material coletado.</p>Ricardo Bessa Nogueira
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2015-11-122015-11-1251DOR MIOFASCIAL E DESLOCAMENTO DA MANDÍBULA:RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/418
<p>O termo Disfunção temporomandibular (DTM) abrange uma série de problemas clínicos que envolvem os músculos da mastigação, a Articulação Temporomandibular (ATM) e estruturas associadas, podendo ser classificada como uma DTM Muscular ou Articular. A dor miofascial, exemplo de DTM muscular, caracteriza-se por áreas locais de bandas hipersensíveis firmes de tecido muscular conhecidas como pontos de desencadeamento ou pontos de gatilho. Um exemplo de DTM articular é o deslocamento mandibular, que impossibilita o fechamento da boca, tendo como ações desencadeadoras, por exemplo, o ato de abrir excessivamente a boca, bocejar e gargalhar. O presente estudo objetiva relatar o caso de uma paciente de 15 anos e de difícil cooperação por apresentar complicações psicológicas e comportamentais. Durante a anamnese foi relatado um episódio de tentativa de suicídio, através da ingestão excessiva de drogas medicamentosas, resultando em internamento hospitalar. A paciente também afirmou que possui hábitos parafuncionais, como morder os lábios e ranger os dentes, além de apresentar histórico de deslocamento da mandíbula e dores no músculo masseter com grau de intensidade 8 e 4 nos lados direito e esquerdo, respectivamente. Como tratamento, propôs-se fisioterapia para o masseter, tratamento comportamental cognitivo e indicou-se a limitação da abertura de boca, tendo como base, o leve toque da língua no palato duro.</p>Katharina Jucá de Moraes Fernandes
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2015-11-122015-11-1251Fibrodentinoma Ameloblástico em Maxila de bebê: Relato de Caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/419
<p>Muitos aspectos da boca de um bebê são únicos e peculiares a esse período de vida. Assim como os processos fisiológicos são típicos, uma variedade de alterações pode ocorrer na cavidade bucal dos pacientes de tenra idade. Com o advento da Odontologia para Bebês, o cirurgião-dentista precisa estar apto a identificar as diversas manifestações estomatológicas que podem acometer a boca desses pequenos pacientes. O Fibrodentinoma Ameloblástico é um tumor odontogênico misto, raro, assintomático e de crescimento lento, acometendo normalmente crianças e jovens em sua primeira ou segunda década de vida. Essa lesão geralmente provoca expansão óssea da região envolvida e dificuldades na erupção dentária. Em dentes permanentes sua predileção é pela zona posterior de mandíbula, enquanto que na dentição decídua é na região anterior. Dessa maneira, o propósito deste trabalho é relatar um caso de Fibrodentinoma Ameloblástico em maxila anterior de bebê de 3 anos de idade e seu tratamento, ressaltando a importância do atendimento odontológico precoce e o tratamento para este tipo de lesão.</p>Daniela Maria Carvalho Pugliese
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2015-11-122015-11-1251ADENOCARCINOMA POLIMORFO DE BAIXO GRAU EM PALATO MOLE: RELATO DE CASO.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/420
<p>O adenocarcinoma polimorfo de baixo grau (APBG) é um tipo de tumor maligno, quase exclusivo das glândulas salivares menores, que foi descrito pela primeira vez em 1983. Este tumor representa 10% a 15% de todas as neoplasias intraorais das glândulas salivares e 20% a 25% dos tumores malignos. Em 60% dos casos, o tumor ocorre no palato, 35% encontram-se nos lábios e mucosa jugal, e apenas alguns tumores são encontrados em outros locais da mucosa oral. O APBG acomete pacientes do gênero feminino, com pico de incidência entre a quinta e a oitava década de vida. Clinicamente, geralmente é assintomático, de aspecto nodular, por vezes ulcerado, de crescimento lento, e o exame radiográfico pode mostrar o osso subjacente com aspecto de “roído de traça”. Histologicamente, o tumor é bem delimitado, mas não é encapsulado. Podem ser observados nichos focais de oncóticos, células claras, células de mucosas e corpos cristaloides similares aos encontrados no adenoma pleomórfico. O tratamento do APBG consiste em excisão cirúrgica e, em casos mais graves, pode ser realizada ressecção do osso subjacente, com possibilidade de associação com radioterapia.</p><p>Relata-se o caso de uma paciente do gênero feminino, 58 anos de idade que foi encaminhada a Clínica Odontológica da Instituição Cesmac com queixas de lesão em região de túber da maxila esquerdo e avermelhada, há dois a três meses. O tratamento foi iniciado e a paciente encontra-se em acompanhamento odontológico.</p><p>O caso clínico ressalta a importância do reconhecimento da patologia para um diagnóstico prévio e tratamento adequado a partir de exames clínicos, radiográficos e histológicos. Realizar avaliação periódica dessa paciente mesmo após a resolução do seu caso, para devolver a saúde favorável.</p><p> </p>Camila Maria Beder Ribeiro
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2015-11-122015-11-1251ÚVULA PRESO NO PALATO: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/422
<p>A úvula é um músculo que anatomicamente foi descrito durante anos como um músculo ímpar, entretanto, o mais aceito atualmente é que seja um músculo par, constituído por dois segmentos sendo separados por um septo. Sua contração determina a formação de uma elevação central no véu palatino, denominado “joelho”, no qual irá auxiliar no fechamento do esfíncter velo-faríngeo. É um lobo pendurado no centro do palato mole, sendo constituída por tecido conjuntivo e contém um número de fibras musculares e glândulas recemosa em pequenas quantidades. A úvula presa em palato mole é um tipo de variação extremamente rara. Esse trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de uma criança com úvula presa em palato mole, o mesmo se apresentava assintomático e a paciente não soube informar precisamente se já nasceu com essa variação, informando que a mesma não interfere na sua fala. Não houve tratamento prévio para a queixa, foi realizado uma anamnese e exame clínico e posteriormente encaminhada a um otorrinolaringologista. Ressaltando a grande importância do Cirurgião-dentista de saber dar um diagnóstico preciso de variações e lesões.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-122015-11-1251ESTOMATITE AFTOSA RECORRENTE EM ADULTO: um relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/423
<p> Estomatite Aftosa Recorrente (EAR) é uma patologia comum da mucosa oral, caracterizada pela presença de lesões, que podem acontecer de forma simples ou múltiplas, e são classificadas de acordo com o tamanho, tempo de duração e à formação de cicatrizes, em menor, maior ou herpetiforme. Sua etiologia é multifatorial, podendo esta associada a causas de origem local, como traumatismos, ou sistêmicas, como as infecções e as doenças imuno-hematológicas. Trata-se de um relato de caso de um paciente do gênero masculino, 30 anos, que apresentou lesão disseminada, ulcerosa, de superfície lisa, avermelhada, com origem de aproximadamente 5 anos localizada na mucosa jugal e labial. Por ser uma doença de diagnóstico eminentemente clínico não foi utilizado nenhum exame complementar. Durante o exame clínico foi observada lesões ulceradas com halos eritematosos de fundo amarelo com secreção serossanguinolento, de tamanho variado (de 10mm a 0,5 cm) e disseminadas. Foi prescrita prednisona 20 mg via oral por 20 dias, onde o esquema terapêutico foi composto por 5 ciclos. Diante disto, fica evidente a necessidade de profissionais de saúde envolvidos no tratamento e controle da EAR, evitando assim as incapacidades laborativas na rotina do paciente.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-122015-11-1251Lipoma: Relato de caso clinico
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/424
<p>O lipoma da cavidade oral é um tumor benigno, composto de tecido adiposo, com origem mesenquimal, de crescimento lento, podendo ser séssil ou pedunculado. Clinicamente, o tumor é assintomático, e frequentemente são notados muitos meses ou anos antes do seu diagnostico. O caso relata um paciente do gênero masculino, 67 anos, melanoderma, que procurou a clinica de estomatologia, bloco I no posto de saúde da cidade de Maceió - Al, durante a anamnese o paciente relatou que aproximadamente há 6 meses surgiu uma lesão em mucosa julgal que vem aumentando de volume sem sintomatologia. Durante o exame intra bucal notou-se uma lesão do tipo nódulo de coloração normal, indolor, consistência firme, superfície normal, solitária, com localização na mucosa julgal direita, medido 1cmx1cmx0,5cm. A conduta exercida foi a realização da biopsia excisional. O achado histopatológico mostrou fragmentos de neoplasia benigna de origem mesenquimal composta por adipócitos maduros envolto por uma discreta capsula de tecido conjuntivo fibroso. O diagnostico final foi de lipoma. No caso relatado, optou-se por realizar um tratamento conservador, o qual até o momento mostra-se efetivo. Torna-se importante, então, o correto diagnóstico da lesão por meio de exame físico e o histopatológico para que o prognóstico seja estabelecido. Dessa forma, é de grande valia que o profissional da área de saúde conheça essa patologia para que esta seja tratada de forma adequada. O lipoma é tratado pela excisão cirúrgica local conservadora e as recidivas são raras.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-122015-11-1251ANÁLISE DA RADIOPACIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE IONÔMEROS RESTAURADORES
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/425
<p>O tratamento de canal é constituído por várias etapas, sendo a desinfecção uma das mais importantes deste processo. Entretanto, o complexo sistema de canais dificulta a desinfecção somente de forma mecânica, necessitando do auxílio da medicação intracanal em determinados casos. Em casos de tratamento em sessões múltiplas, faz-se necessário o uso de um material restaurador provisório que possibilite um bom selamento, impedindo a contaminação do canal entre as sessões. Entre esses materiais, podemos citar a resina, o óxido de zinco e eugenol e o ionômero de vidro. Dentre esses, o ionômero de vidro representa uma boa escolha por possuir adesividade (como a resina) e menor dureza (como o óxido de zinco e eugenol). Porém, este material apresenta uma baixa radiopacidade, o que dificulta a verificação do selamento através da análise radiográfica. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi à análise da radiopacidade dos ionômeros de vidro: Maxxion R (FGM), Vitro Fil R (DFL) e Vidrion R (SS WHITE). Foram utilizadas 10 cartelas, cada uma com 6 cavidades padronizadas. Totalizou-se 3 grupos de pesquisa, cada um com 20 amostras. O ionômero foi manipulado segundo as normas do fabricante e inserido nos recipientes com uma seringa Centrix. Foram mantidos em temperatura e umidade simulando a cavidade bucal. As radiografias digitais das amostras foram feitas e obtidos os valores em pixels de cada uma. Esses valores foram transferidos para valores numéricos, de 0 a 100 (sendo 0 considerado mais radiopaco e 100 menos radiopaco) e colocados em uma tabela. Realizou-se a análise estatística de Anova e Tukey, onde o ionômero Vitro Fil R apresentou resultados superiores (mais radiopaco) aos ionômeros Maxxion R e Vidrion R.</p>Clóvis Stephano Pereira Bueno
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2015-11-122015-11-1251Análise comparativa da diferença de radiopacidade de três tipos de cones de guta-percha: Protaper F2, Wave One Primary e Tanari.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/426
A busca pela perfeição de um tratamento endodôntico, vem fazendo com que cada vez mais técnicas de instrumentação e obturação sejam aperfeiçoadas. Para avaliar a eficiência dessas técnicas, uma boa imagem radiográfica se faz necessária. A radiopacidade, propriedade física dos materiais obturadores, nos permite a visualização radiográfica do preenchimento dos canais radiculares. Diante da importância dessa propriedade, o objetivo desse trabalho é comparar a radiopacidade de marcas de cones de guta-percha: Protaper F2 (Dentsply), Wave one Primary 25.08 (Dentsply) e Tanari 25.08 (Endo Tanari). Para esse estudo comparativo foram utilizados 45 cones, sendo 15 de cada tipo. Cada amostra de cone foi marcada em cinco pontos representando a ponta, 3 mm, 6 mm, 9 mm e 12 mm sucessivamente. Esses cones foram posicionados em um sensor digital e radiografados com um aparelho de 70 Kvp/2mA, com um tempo de exposição de 0,16 seg., a uma distância de 5 cm. Os valores obtidos foram organizados em uma planilha de Microsoft Excel e analisados por um software de análise estatística Biostat 5,0. O resultado mostrou um memor grau de radiopacidade no ponto que representa a ponta de todas as marcas cone de guta-percha analisadas e um maior grau de radiopacidade no ponto que representa os 12 mm. Os cones da Wave one Primary 25.08 (Dentisply) apresentaram-se em sua maioria mais radiopacos exceto aos 12 mm da ponta, onde foram superados pelos cones Tanari 25.08 (Endo Tanari), com uma pequena diferença. Os cones Protaper F2 (Dentsply) foram os menos radiopacos.Daniel Pinto de Oliveira
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2015-11-122015-11-1251AVALIAÇÃO DA RADIOPACIDADE DE DIFERENTES MARCAS DE CIMENTO ENDODÔNTICO À BASE DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/428
<p>A obturação dos canais radiculares é uma etapa fundamental para obtenção do sucesso endodôntico. Dentre os materiais utilizados nesta etapa do tratamento destacam-se a guta-percha e o cimento obturador. A fim de se avaliar radiograficamente o adequado selamento dos canais é importante que os materiais utilizados apresentem boa radiopacidade. O objetivo deste trabalho é determinar a radiopacidade de três cimentos endodônticos, frequentemente utilizados nas clínicas odontológicas, à base de óxido de zinco e eugenol – Endofill, Pup Fill e Fill Canal, através de um sistema de radiografia digital. Para confecção de fôrmas utilizou-se 15 cartelas tipo blister, tendo cada cartela 03 cavidades redondas e fundo reto, posteriormente as amostras foram removidas dos blisteres e radiografadas em sensor radiográfico digital. O software do próprio sensor foi utilizado para obter 03 medidas de radiopacidade em cada amostra. Após a obtenção dos valores em porcentagem foi realizado uma média desse valor, sendo mais radiopaco quanto mais próximo de zero for valor da medida. Conforme os dados obtidos, o cimento mais radiopaco foi o Endofill seguido pelo Pulp Fill e o menos radiopaco o cimento Fill Canal. Dessa forma, o cimento endodôntico EndoFill apresenta maior radiopacidade quando comparado aos demais avaliados no presente estudo – Pup Fill e Fill Canal, proporcionando ao cirurgião-dentista uma melhor avaliação radiográfica da qualidade do tratamento dos canais radiculares.</p>Daniel Pinto de Oliveira
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2015-11-122015-11-1251CIRURGIA PARAENDODÔNTICA COM OBTURAÇÃO SIMULTÂNEA: Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/429
<p>Apesar dos altos índices de sucesso alcançados pelo tratamento endodôntico convencional, existem situações específicas que apresentam resultados desfavoráveis implicando na resolução do caso por meio da cirurgia paraendodôntica. Nestas circunstâncias, os métodos cirúrgicos de abordagem periapical têm o objetivo de promover a desinfecção apical não alcançada pelo tratamento endodôntico convencional. Uma das principais indicações desta modalidade de tratamento são os casos onde apesar do preparo químico mecânico adequado e do emprego de medicação intracanal há persistência de exsudato inflamatório impedindo a conclusão do tratamento endodôntico. O presente trabalho objetivou descrever um caso clínico realizado na clínica integrada do curso de odontologia do Cesmac onde o tratamento endodôntico convencional de um elemento 22 foi ineficaz em coibir a persistência de exsudado inflamatório. Desta forma, optou-se pela realização da cirurgia paraendodôtica com obturação simultânea do canal radicular, empregando o MTA (agregado de trióxido mineral) como material retro-obturador devido à sua biocompatibilidade com os tecidos apicais e à sua capacidade de selamento.O acompanhamento clínico-radiográfico inicial demonstrou uma significativa melhora, com um processo de reparo avançado.</p>Tayguara Cerqueira Cavalcanti
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2015-11-122015-11-1251AVALIAÇÃO DA RADIOPACIDADE DO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO, IODOFÓRMIO E SUA ASSOCIAÇÃO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/430
<p>O iodofórmio é comumente adicionado a alguns materiais intracanais para conferir uma maior radiopacidade podendo ser verificado o correto preenchimento do canal radicular e, consequentemente, o aumento do índice de sucesso do tratamento. Esse estudo teve como objetivo analisar a radiopacidade das medicações intracanais: Iodofórmio (K dent®), Iodofórmio (Biodinâmica®) e o Hydropast com Iodofórmio (Biodinâmica®), através da radiografia digital. Foram utilizadas, como fôrmas, 15 cartelas tipo blister para cada grupo, que possuíam 03 (três) cavidades de fundo reto, com dimensões iguais e diâmetro de 7,5mm. Para a avaliação da radiopacidade foi utilizada a radiografia digital. As amostras foram posicionadas no sensor radiográfico digital e radiografadas utilizando um aparelho de 70Kvp/2mA (Gnatus – PIMX70C). Para cada amostra foi estabelecido 3 pontos e através deles obteve-se uma média, representando o valor da amostra em pixels. Os dados obtidos foram analisados comparativamente usando o software de análise estatística Biostat 5.0 utilizando os testes estatísticos de Anova e Tukey com nível de significância de 5%. De acordo com os resultados, não houve diferença estatística de radiopacidade entre o grupo 1 e 2 (iodofórmios P.A.), já o grupo 3 (pasta de hidróxido de cálcio com iodofórmio) obteve grande diferença estatística quando comparado com os outros grupos, apresentando radiopacidade bem inferior, possivelmente devido a sua composição. Pode se concluir que devido ao fato de o Hydropast com Iodofórmio apresentar hidróxido de cálcio (38%) em sua composição e uma menor porcentagem de iodofórmio (26%), a radiopacidade desse grupo foi menor quando comparado com os outros grupos.</p>Daniel Pinto de Oliveira
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2015-11-122015-11-1251Radiopacidade dos Cimentos Endodônticos Resinosos
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/431
<p>A radiopacidade de cimento obturador é um fator importante no desempenho clínico da obturação endodôntica, pois através da análise radiográfica é possível avaliar o correto selamento e preenchimento dos canais radiculares. Os cimentos resinosos, por serem os mais recentes, têm sido alvos de vários estudos em relação às propriedades físico-químicas, dentre elas a radiopacidade. A proposta deste estudo é avaliar a radiopacidade de três cimentos endodônticos resinosos: AH Plus, Sealer 26 e MTA Fillapex, através de imagens radiográficas digitais obtidas pelo método direto. Para tal análise, foram confeccionadas 15 amostras padronizadas de cada material e realizadas radiografias utilizando um sensor radiográfico digital, foram determinados dois eixos horizontal e vertical e dois pontos, a partir disso foram extraídas três medidas para formar uma média de cada amostra. As imagens foram enviadas para um computador foram analisadas e aferida à densidade radiográfica (radiopacidade) pelo próprio software sensor radiográfico (Schick Elite-FONA). Foi realizada análise estatística dos dados com nível de significância 1%. O resultados mostraram que o cimento mais radiopaco foi o AH Plus, seguido pelo MTA Fillapex e pelo Sealer 26 sendo este último o menos radiopaco. </p>Daniel Pinto de Oliveira
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2015-11-122015-11-1251CLAREAMENTO DE DENTE DESVITALIZADO – RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/432
<p>Paciente, JMS, procurou o serviço da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas, queixando-se do escurecimento do elemento 21, tratado endodonticamente há 5 anos. O dente exibia coloração amarelo-acinzentado nos terços médio e incisal, enquanto o terço cervical exibia coloração marrom. O tratamento de escolha foi o clareamento interno utilizando-se a técnica mediata (walking-bleach) com o perborato de sódio como agente clareador. Radiograficamente, verificou-se que a qualidade do tratamento endodôntico e do periodonto apical era satisfatória, dispensando a necessidade de reintervenção. Prosseguiu-se, então, com a realização de um isolamento absoluto e retirada do material restaurador, porém não totalmente, deixando 2 a 3 mm de resina composta como tampão cervical. Posteriormente, foi feito condicionamento com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos na dentina referente à parede vestibular da câmara pulpar, a fim de remover a SmearLayer. Por último, depositou-se o perborato de sódio em quantidade suficiente para preencher toda a câmara pulpar, colocou-se uma bolinha de algodão na câmara e a mesma foi selada com Coltosol. Foram necessárias 4 sessões (com um intervalo de 28 dias entre cada uma) para a conclusão do tratamento. Verificou-se que o dente ainda apresenta uma tonalidade mais escura que os adjacentes, porém esta tonalidade mostrou ser aceitável esteticamente ou ainda mostrou ser um substrato de melhor tonalidade para procedimentos restauradores.</p>Daniel Pinto de Oliveira
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2015-11-122015-11-1251ESTUDO COMPARATIVO DA ANÁLISE DA RADIOPACIDADE DE TRÊS DIFERENTES CONES DE GUTA PERCHA UTILIZADOS NA TÉCNICA DO CONE ÚNICO ATRAVÉS DA RADIOGRAFIA DIGITAL
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/433
<p>Obter um selamento hermético, juntamente com uma adequada limpeza e modelagem dos canais radiculares, é uma das chaves para alcançar o sucesso no tratamento endodôntico a longo prazo. Para esse selamento, a guta-percha é o material sólido mais empregado na fase de obturação dos canais radiculares, por possuir algumas vantagens tais como: ser tolerada pelos tecidos, não alterar a cor do dente e ser radiopaca. Essa última vantagem é possível devido a presença de radiopacificadores na sua composição (sendo o sulfato de bário um exemplo desses) e é a característica importante para permitir a avaliação radiográfica do preenchimento do canal radicular quando obturado. A partir disso, a radiopacidade é uma das propriedades físicas requeridas para os materiais obturadores endodônticos, permitindo a avaliação radiográfica e servindo de um dos parâmetros para determinar a eficiência do tratamento endodôntico. O objetivo desse estudo foi avaliar a radiopacidade de três diferentes tipos de cones de guta percha: reciproc R25, mtwo 25.06 e endotanari R25, fazendo o uso tecnológico da radiografia digital através do método de intensidade de pixel, medido em diferentes áreas ao longo do cone de guta percha. Foi analisado se a imagem radiográfica apresentou a radiopacidade satisfatória para a avaliação visual, determinando o sucesso ou não do tratamento endodôntico no ponto de vista radiográfico. Os resultados encontrados indicaram que os cones apresentaram radiopacidade satisfatória de uma maneira geral, o cone Tanari R25 apresentou radiopacidade maior na ponta e nos 3mm do cone de guta percha, nos milímetros seguintes 6mm, 9mm e 12mm o mais radiopaco foi o cone Mtwo 25.06 .</p>Daniel Pinto de Oliveira
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2015-11-122015-11-1251SELAMENTO DE PERFURAÇÃO RADICULAR CERVICAL SEM RETRATAMENTO ENDODÔNTICO: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/434
<p>As perfurações radiculares são canais artificiais causados por patologias (reabsorção ou cárie) ou iatrogenias durante o tratamento endodôntico, que geram comunicações endo-periodontais. Os fatores que afetam diretamente o prognóstico são: a localização, o tempo decorrido até o reparo e o tamanho da perfuração. Geralmente, as perfurações localizadas na região cervical estão relacionadas ao crescimento epitelial gerando, posteriormente, problemas periodontais, o que implica em necessidade de uma avaliação periodontal como um dos fatores para a decisão da terapia, que poderá ser cirúrgica ou não, ou mesmo a combinação de ambas. O objetivo desse trabalho foi relatar um caso clínico de selamento de perfuração radicular cervical com Agregado Trióxido Mineral de Incisivo Central Superior previamente tratado endodonticamente, apresentando guta-percha extravasada pelo defeito e lesão associada, com a realização de cirurgia periodontal e sem retratamento endodôntico. O tratamento consistiu na remoção do excesso de guta-percha e do tecido de granulação presentes, sendo a via de acesso utilizada a extracoronária, obtida através de cirurgia periodontal. A seguir, o defeito foi corrigido com a aplicação de cimento à base de Agregado Trióxido Mineral e a obturação radicular permaneceu. Após oito meses de acompanhamento, observou-se o reparo da perfuração e a redução da lesão inicial. Concluiu-se que a avaliação multidisciplinar é de fundamental importância no planejamento de casos de perfuração radicular e que o caso relatado evoluiu bem, com a diminuição dos sintomas clínicos e do tamanho da lesão, no entanto deve ser proservado por um período maior, devido à amplitude da extensão do dano.</p>Adriana Pacheco de Oliveira
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2015-11-122015-11-1251VALIDADE E REPRODUTIBILIDADE NO DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DE CISTOS E GRANULOMAS PERIAPICAIS
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/435
<p>O diagnóstico radiográfico dos cistos periapicais (CP) e granulomas periapicais (GP) representam um desafio para os cirurgiões-dentistas. Os objetivos deste trabalho foram apresentar a incidência destas lesões, analisar a concordância dos diagnósticos histopatológico/radiográficos entre diferentes avaliadores e identificar a lesão mais facilmente diagnosticada radiograficamente. Após o diagnóstico histopatológico definitivo das lesões, as radiografias periapicais e fichas de análise foram enviadas para três avaliadores especialistas em Endodontia e um Radiologista Odontológico, sem o conhecimento do diagnóstico histopatológico. A amostra foi composta por 56 casos de lesões periapicais, dos quais 37,7% foram CP e 62,5% foram GP. Os diagnósticos radiográficos dos avaliadores foi confrontado com o histopatológico através da sensibilidade, especificidade e acuária. A medida de concordância inter e entre-avaliadores foi calculada de acordo com o Coeficiente Kappa, o qual obteve 0,64. Por meio da metodologia empregada foi possível observar que os GP são as lesões mais frequentes, o nível de concordância do diagnóstico radiográfico entre os avaliadores foi considerado fraco a moderado e que GP são mais facilmente diagnosticados radiograficamente do que os CP. O exame radiográfico não é um método confiável na distinção entre GP e CP. </p>Camila Maria Beder Ribeiro
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2015-11-122015-11-1251Hiperplasia Fibrosa Inflamatória: Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/436
<p class="Padro">A hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI) é uma lesão comum da mucosa oral, que pode ser tratada por qualquer excisão cirúrgica, acomete preferencialmente o sexo feminino, pode surgir em qualquer área da mucosa bucal, mas é frequentemente observada na região anterior da maxila e mandíbula e na região de fundo de sulco vestibular. Causada por trauma crônico de menor intensidade, proveniente de uma reação hiperplásica do tecido conjuntivo fibroso, representado geralmente pelo uso de prótese dentária parcial ou total mal adaptada. Entretanto, pode ainda ter como fatores etiológicos: higiene bucal inadequada, diastemas, dentes fraturados, raízes residuais, restaurações mal adaptadas e outros traumas. Este trabalho tem objetivo de relatar um caso de Hiperplasia Fibrosa Inflamatória em paciente adulta, do sexo feminino, 23 anos de idade.</p><p> </p>Fernanda Braga Peixoto
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2015-11-122015-11-1251HEMANGIOMA : RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/437
<p align="center">Hemangioma</p><p>É um tumor benigno comum caracterizado pela ploriferação dos vasos sanguíneos, sendo mais comum em recém-nascidos, embora possa se desenvolver nos adultos. Em muitas situações, apresenta-se em forma de hamartoma (tumor benigno resultante de erro no desenvolvimento de um órgão) ou malformação, ou seja, não é um neoplasma verdadeiro. Relata-se o caso de um paciente, do gênero feminino, 45 anos, que apresentou lesão de coloração normal, consistência normal, com dor estimulada, sem mobilidade bolhosa de superfície normal e de base séssil, solitária, em região de lábio inferior, medindo 0,4x0, 5x0,2cm. As principais hipóteses clínicas foram de mucocele. A biópsia excisional foi conduzida e microscopicamente foram observados fragmentos de neoplasia benigna de origem vascular com vasos calibrosos localizada em mucosa revestida por epitélio estratificado pavimentoso. A Conduta realizada foi anamnese, exame clínico, fotos, biópsia excisional, mais prescrição de paracetamol 500mg e orientações pós-operatórias. Diante do exposto, hemangioma celular deve ser considerado como diagnóstico diferencial das lesões e o cirurgião-dentista deve está preparado para o correto diagnóstico e tratamento.</p><p> </p>Fernanda Braga Peixoto
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2015-11-122015-11-1251Amelogênese imperfeita hipomaturada: relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/438
<p>A amelogênese imperfeita pode ser descrita como uma alteração do desenvolvimento da estrutura do esmalte dental ocorrendo em ambas às dentições, decídua e permanente. Os estudos indicam que a ocorrência dessa anomalia variam em torno de 1:718 a 1:14.000 pessoas e esse fenômeno está fortemente associado ao padrão de herança hereditária dominante ou recessivo. Sendo assim, podem ocorrer diferentes tipos de Amelogênese Imperfeita: Hipoplásica, Hipomaturada e Hipomineralizada. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de um paciente do gênero feminino, 33 anos de idade, com os dentes afetados de forma normal, mas apresentando manchas branca-marrom-amarelada opaca. Diante das características clínicas, foi sugerido o diagnóstico de Amelogênese Imperfeita Hipomaturada. Clinicamente, a superfície do esmalte é manchada e da cor marrom-ágar, conseqüentemente, fraturado á partir da dentina subjacente e é macio o bastante para ser perfurado por sonda explorada. Radiograficamente, o esmalte mostra-se com uma radiodensidade similiar ou menor que a dentina. Após a correta identificação desta enfermidade, os possíveis tratamentos são restaurador e preventivo para que o paciente alcance uma dentição de vista estética no padrão da normalidade.</p>Fernanda Braga Peixoto
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2015-11-122015-11-1251MUCOCELE COM GRANDE QUANTIDADE DE EXTRAVASAMENTO DE MUCO: RELATO DE CASO.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/439
<p> Mucocele é uma lesão comum encontrada na cavidade oral, que ocorre como resultado da ruptura de um ducto de glândula salivar e consequentemente derramamento de mucina para o interior dos tecidos moles circunjacentes. Podendo assim apresentar-se como uma tumefação da mucosa em forma de cúpula que pode apresentar variação de tamanho entre 1 mm ou 2 mm a vários centímetros. Relata-se o caso de um paciente do gênero masculino, 46 anos de idade, melanoderma, que foi apresentou-se em um serviço de estomatologia, queixando-se de um caroço indolor na região da mucosa que havia surgido há aproximadamente 10 dias. Na anamnese o paciente relata trabalhar com produtos químicos há certa de 16 anos, afirma ser ex-fumante e beber moderadamente aos finais de semana. Em seu histórico familiar relata que seu pai faleceu de câncer de cabeça e pescoço. Em análise extra-oral constatou-se um discreto aumento de volume em face na região de masseter próximo a comissura labial medindo 3x2x1cm. No exame intra-oral foi possível observar uma lesão nodular submucosa em mucosa jugal próximo à comissura labial à esquerda, coloração normal, de consistência mole, indolor, sem mobilidade, superfície normal, solitária, com 3x2x1cm de tamanho. Foi solicitado ultrassonografia da região que evidenciou lesão cística em mucosa bucal. O tratamento proposto foi a remoção através de cirurgia. O diagnóstico clinico de mucocele foi confirmado pelo exame histopatológico. O paciente foi orientado em relação a possibilidade de recidiva da lesão. O cirurgião dentista e o estomatologia devem atentar para o diagnóstico das lesões bucais o que em algumas situações são desafiantes, com o objetivo de oferecer ao paciente o tratamento precoce e adequado.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-122015-11-1251PAPILOMA ESCAMOSO: Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/440
<p>O Papiloma Escamoso é uma proliferação benigna do epitélio escamoso estratificado. O meio de transmissão é desconhecido. A lesão desenvolve-se predominantemente em crianças, acomete preferencialmente a língua, lábios e palato mole, contudo, qualquer superfície oral pode ser afetada. O tratamento indicado é a excisão cirúrgica conservadora, incluindo a base da lesão. Relata-se o caso de um paciente, gênero masculino, feoderma, 03 anos, apresentando nódulo único no dorso da língua na linha média, coloração branca, superfície papilar/ verrucosa, assintomática com três meses de duração. As hipóteses clínicas foram papiloma escamoso e verruga vulgar. Não houve lesão radiográfica. A biópsia foi conduzida e os cortes histológicos revelaram fragmentos de mucosa revestidos por epitélio estratificado pavimentoso hiperqueratinizado e acantótico com coilócitos dispersos na porção superficial da camada espinosa e projeções papilares na superfície e ilhas de tecido conjuntivo fibrovascular. O nódulo foi removido e o paciente encontra-se em acompanhamento.</p>Camila Maria Beder Ribeiro
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2015-11-122015-11-1251Laserterapia no tratamento de herpes labial – Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/441
<p>Fatores como estresse, baixa imunidade, traumas locais, fadiga e períodos de alterações hormonais estão relacionados com o aparecimento de herpes. As infecções herpéticas podem se manifestar em três formas: gengivoestomatite herpética primária (em crianças), herpes simples e herpes zoster. O herpes simples é uma infecção viral ulcerativa mucocutânea de característica crônica que pode ser recorrente e que tem como agente etiológico duas cepas do vírus herpes simples (HSV). A lesão tem início por prurido (coceira), formigamento e leve vermelhidão. Em seguida, a lesão se torna vesiculada com dor e edema no local. Na região labial, o herpes pode permanecer por até 15 dias causando desconforto ao paciente. Este trabalho aborda um relato de caso de indivíduo com lesão de herpes labial, em fase de úlcera, que recebeu aplicação única de laserterapia na área afetada pelo vírus do herpes simples. Na presença de sintomas, o herpes pode ser uma fonte de dores, desconforto e de ansiedade, e um tratamento adequado faz-se necessário. A laserterapia promoveu uma remissão do quadro de dor e promoveu uma cicatrização rápida, aumentando o nível de conforto da paciente. O laser de baixa potência é usado para obter efeitos terapêuticos precisos de bioestimulação de células, analgesia e função anti-inflamatória, favorecendo rápida evolução do quadro e promovendo bem-estar e melhora na qualidade de vida desses pacientes, além de que pode também diminuir a frequência com que essa lesão atinge o paciente.</p>Ricardo Viana Bessa Noqueira
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2015-11-122015-11-1251SÍNDROME DE MOEBIUS ASSOCIADA AO USO DE MISOPROSTOL: RELATO DE CASO.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/443
<p>A síndrome de moebius é um distúrbio neurológico raro, caracterizado por paralisia congênita e não progressiva do VI e VII pares de nervo craniano quase sempre bilateral, produzindo assim uma aparência facial pouco expressiva. Sua etiologia permanece desconhecida, apesar de vários autores acreditarem em uma origem basicamente genética, ao passo que outros levam em conta modificações ambientais intra-uterina. Como cada nervo é responsável por uma região da face, de acordo com os nervos afetados em cada caso há um conjunto de manifestações, dentre elas, especificamente na área odontológica, face em máscara ou falta de expressão facial, inabilidade para sorrir, hipoplasia de mandíbula e de maxila, palato alto e estreito e alterações dentais. O caso apresenta um paciente gênero feminino, 5 anos, feoderma, portadora da Síndrome de Moebius, que compareceu à Clínica Escola de Odontologia do Centro Universitário Cesmac. Ao exame físico, foi observado face sindrômica, paralisia do nervo facial bilateral, estrabismo convergente, limitação de abertura da boca, comissuras labiais caídas e falta de selamento labial, além disso, constatou-se higiene bucal deficiente , atividade de cárie em vários elementos dentários com envolvimento pulpar, língua sulcada com movimentos limitados , palato alto e maloclusão. A paciente relatou uso de misoprostol (cytotec) durante o primeiro trimestre de gravidez. O objetivo deste relato é expor um caso de Síndrome de Moebius e salientar a importância do cirurgião-dentista no diagnóstico precoce e a interação multiprofissional, para assim prevenir sequelas futuras, já que esta patologia não é progressiva.</p>Izabel Cristina Costa do Amaral
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2015-11-122015-11-1251CARCINOMA ESPINOCELULAR: Relato de Caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/444
<p>O termo câncer de boca engloba um conjunto de neoplasias que acometem a cavidade bucal em suas mais variadas etiologias e aspectos histopatológicos. O carcinoma espinocelular (CEC) ou epidermoide de boca corresponde entre 90% a 95% dos casos de câncer na boca. Pessoas de meia idade, aquelas com pele, cabelos e olhos claros e com frequente exposição solar são mais afetadas.O tratamento é primordialmente cirúrgico, sendo que tratamentos não cirúrgicos são a exceção. Relata-se o caso de um paciente, gênero masculino, Melanoderma, 56 anos, apresentando lesão no palato duro, com coloração branca avermelhada, tipo placa, ardência, superfície ulcerada, solitária sem mobilidade, medindo 3,0x2,0 cm, se estendendo para o palato mole. As hipóteses clínicas foi leucoeritoplasia. A biopsia foi conduzida e os cortes histológicos revelaram fragmentos de neoplasia maligna de origem epitelial. Ilhas de células neoplásicas invadiam e destruíam o tecido conjuntivo subjacente. Intenso infiltrado inflamatório estava presente complementado o quadro microscópico. O paciente foi encaminhado para tratamento e continuará sob acompanhamento estomatológico. O caso ressalta a importância do cirurgião-dentista no diagnóstico do CEC bucal.</p>Camila Maria Beder Ribeiro
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2015-11-122015-11-1251QUEIMADURA EM MUCOSA BUCAL POR ALHO: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/445
<p class="Normal1"><span>Alho é considerado um medicamento valioso que tem sido utilizado durante séculos para o tratamento de várias doenças. Junto com seus benefícios, vêm alguns efeitos adversos como queimação em boca e dermatites. Portanto, queimadura por alho deve ser considerado um diagnóstico diferencial das ulcerações em boca, especialmente quando não for possível identificar outra etiologia que possa ser associada a patologia . Nestes casos é importante questionar o uso de produtos a base de plantas e remédios caseiros. Relatamos o caso do paciente J.A., gênero masculino, 78 anos, que compareceu ao consultório de Estomatologia encaminhado pelo seu clínico para avaliação de um inchaço no rosto, associado á ulcerações em boca com evolução de dois dias. Ao exame extra oral foi observado edema em região massetérica e submandibular do lado direito. No exame bucal foram observadas lesões ulceradas em mucosa jugal, do mesmo lado em toda extensão da mucosa, em algumas áreas as lesões estavam recobertas por pseudomembranas esbranquiçadas. A hipótese diagnóstica foi úlcera por queimadura química. Na investigação desta hipótese o paciente relatou o hábito de mascar alho nesta região. Foi realizado tratamento com solução aquosa de clorexidina a 0,12% em forma de bochecho e corticóide sistêmico. O paciente retornou com sete dias com ausências das lesões. O mesmo foi orientado e aconselhado a suspender o hábito. O conhecimento dos cirurgiões dentistas a respeito das características das lesões provocadas por agentes químicos é de fundamental importância, e portanto torna-se valioso fazer uma anamnese correta para investigar o uso de produtos naturais, especialmente o alho, muito pouco relatado na literatura. O correto diagnóstico é fator imprescindível para obter sucesso no tratamento. </span></p>Vanessa de Carla Batista dos Santos
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2015-11-122015-11-1251LESÃO DE CÉLULAS GIGANTES MIMETIZANDO GRANULOMA PIOGÊNICO: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/446
<p>As lesões de células gigantes (LCG) são proliferações reativas benignas não neoplásicas, que acometem geralmente indivíduos menores de 30 anos, mulheres - com uma proporção de 2:1 - e possui maior incidência na mandíbula. Este trabalho teve como objetivo relatar o caso do paciente E.B.B, 72 anos, feoderma, que compareceu ao centro de estomatologia queixando-se de um incômodo nos dentes há 6 meses, em sua história da doença atual, o paciente não relatou histórico de trauma local, mas que possuía diversos dentes com mobilidade e que ao longo de sua vida, foi submetido a diversas exodontias. Não foi observado quaisquer anormalidades no exame físico extra-oral, no entanto, ao exame intra-oral, foi detectada uma lesão do tipo nódulo, adjacente à raiz do dente 32, normocrômico, consistência firme, superfície granular e medindo cerca de 20x15x5 mm, além disso, havia grande perda dentária e os dentes remanescente encontravam-se com perda óssea severa e com cálculo dentário. Foi solicitada uma radiografia panorâmica, onde foi observada uma imagem radiolúcida com halo radiopaco no periápice da raiz residual do dente 33. O paciente foi submetido à biópsia excisional da lesão, sob anestesia local, e o material foi encaminhado para estudo anatomopatológico com a hipótese diagnóstica de Granuloma Piogênico. Os cortes histológicos revelaram grande quantidade de células gigantes multinucleadas associadas às células mesênquimais, compatível com o diagnóstico histológico de LCG. Realizaram-se as exodontias dos dentes remanescentes e atualmente, o paciente aguarda por reabilitação oral com prótese total. Concluímos que a LCG possui um excelente prognóstico, com baixas taxas de recorrências, para isso, é necessário que sejam realizados um diagnóstico correto e um tratamento efetivo.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-122015-11-1251LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/447
<p>A Lesão periférica de células gigantes (LPCG) é descrita como processo proliferativo não neoplásico, que ocorre predominantemente em adultos jovens. O seu desenvolvimento ocorre em gengiva e processo alveolar como resultado de fatores irritativos locais, que podem ser provocados por extrações dentárias, restaurações mal adaptadas, cálculos dentais entre outros. Clinicamente é possível observar uma massa nodular avermelhada frequentemente recoberta por exsudato fibrinoso em áreas ulceradas e geralmente ocorre na forma pediculada, podendo apresentar diferentes dimensões e causar deslocamento em dentes adjacentes. O caso apresenta um paciente de 31 anos, leucoderma, gênero masculino, que compareceu ao centro de estomatologia queixando-se de um aumento de volume aproximadamente 4 meses. Ao exame físico extra-oral não observado nenhuma anormalidade, no entanto, ao exame físico intra-oral, foi constatada uma lesão do tipo nodular, localizada na palatina próxima aos elementos dentais 43 e 44, com coloração branca com áreas enegrecidas, consistência firme, superfície granular e medindo aproximadamente 15x15x6mm. O paciente foi submetido à biopsia excisional sob anestesia local, e o material foi encaminhado para estudo anatomopatológico. Os cortes histológicos revelaram fragmentos de mucosa exibindo grande quantidade de células gigantes multinucleadas na lâmina própria associadas a células mesenquimais fusiformes e ovais em meio a infiltrado inflamatório crônico, compatível com o diagnostico histológico de lesão de células gigantes. O paciente encontra-se em acompanhamento. Com esse relato foi possível observar que o diagnostico obtido através de exame histopatológico, é essencial para o prognostico do caso, que por conta da sua baixa reincidiva permitiu a conservação dos dentes próximos à lesão.</p>Vanessa de Carla Batista dos Santos
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2015-11-122015-11-1251Lipoma Fibrosado: Relato de Caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/448
<p>Os lipomas são neoplasias mesenquimais adiposas,que na maioria dos casos acomete o tronco e a porção proximal das extremidades. Ocasionalmente formam-se dentro da cavidade bucal. A patogênese é incerta, sendo mais comum em pacientes obesos. Os lipomas da cavidade oral não tem predileção por sexo e acomete normalmente pacientes acima de 40 anos. São de crescimento lento, bem delimitado, indolor, podendo ser superficial ou profundo.O presente relato, teve como objetivo comunicar o caso da paciente V.C.V.S, 36 anos,gênero feminino leucoderma, que compareceu ao serviço de estomatologia do PAM salgadinho , queixando-se de uma" bolinha na bochecha'' , que já existia há aproximadamente 1 ano e 6 meses. Na história da doença a lesão era indolor mas com crescimento desde o seu surgimento, causando incômodo ao comer e falar. Não foram observadas alterações no exame extra oral, no entando, no exame bucal foi observada presença de lesão nodular, localizada em mucosa jugal, normocrômica, mole à palpação, indolor , de superfície normal e medindo aproximadamente 11x 9x 0.5 mm . A paciente foi submetida a biópsia excisional, sob anestesia local. A peça cirúrgica foi encaminhada para estudo anatomopatológico com hipótese de diagnóstico de lipoma. Os cortes histólogicos revelaram fragmento de mucosa revestido por epitélio pavimentoso queratinizado com lâmina própria intensamente fibrosada e exibindo uma área de adipócitos em seu interior, compatível com lipoma fibrosado. Os lipomas, apesar de serem neoplasias benignas e possuírem baixa recidiva necessitam de um diagnóstico correto para que sejam tratados de forma adequada.</p>Camila Maria Beder Ribeiro
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2015-11-122015-11-1251CANDIDIASE PSEUDOMEMBRANOSA EM NEONATO DE 12 DIAS: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/449
<p>A candidíase pseudomembranosa é uma forma de infecção da Candida que apresenta clinicamente placas brancas removíveis a raspagem, distribuídas na mucosa jugal, palato e dorso de língua. Pode ser iniciada em pacientes com sistema imunológico debilitado, sendo uma condição de impacto na neonatologia, pois ocorre em 2 a 20% dos recém- nascidos prematuros. Paciente neonato de 12 dias, gênero masculino, feoderma, foi levado para atendimento no posto de saúde de Girau do Ponciano. A mãe queixava-se por não conseguir amamentar a criança e por terem aparecido manchas na boca do bebê que haviam surgido a dois dias. Durante a anamnese a mãe do paciente relatou que ele teve febre e que ela tentou limpar as placas com uma fralda, que eram removidas, mas logo voltavam e portanto, persistiam. Durante o exame intrabucal observou-se a presença de placas brancas distribuídas nas regiões de mucosa jugal direita e esquerda, palato e dorso da língua. O paciente foi diagnosticado clinicamente com candidíase pseudomembranosa. O tratamento prescrito foi a higienização da mama antes da amamentação e da boca da criança após a mesma com soro fisiológico e fralda limpa; e o uso tópico de suspensão de Nistatina 100 000 UI a ser aplicada na mama e na boca do bebê durante 1 minuto e posteriormente engolida, durante 3 semanas. O paciente retornou ao posto após 15 dias de tratamento com uma melhora das placas na cavidade oral e respondendo bem ao tratamento. Após 3 semanas o quadro clínico estava controlado e o paciente sem lesões. O caso enfatiza a importância da realização do pré-natal odontológico como medida preventiva, o reconhecimento da patologia e o estabelecimento de um tratamento adequado.</p>Camila Maria Beder Ribeiro
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2015-11-122015-11-1251LÍQUEN PLANO ORAL: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/450
<p>O Líquen plano oral (LPO) é desordem mucocutânea inflamatória crônica,que é relacionado ao defeito imunológico culminando na degeneração da membrana celular basal e camadas intermediárias do epitélio.Sendo imunologicamente induzida pela mediação celular e caracterizada como doença auto-imune. Geralmente atinge a mucosa oral,e pode afetar também as unhas, pele e mucosa genital.Comum em mulheres entre 30 e 50 anos, na proporção de 3:2 em relação aos homens, raro acomete crianças.O caso em análise refere-se a uma paciente de 63 anos, melanoderma, que buscou atendimento motivada por uma mancha na borda lateral da língua há aproximadamente 3 anos e que há 1 ano vem se estendendo, passando para o dorso e estrias brancas na mucosa jugal bilateral. Após exame intra-oral, constatou uma lesão do tipo mácula de cor pigmentada,superficie normal, indolor no dorso da língua e placas estriadas brancas e pigmentada na mucosa jugal bilateral. O procedimento adotado foi a biópsia incisional das duas áreas afetadas, sendo verificados no histológico da mucosa julgal fragmentos de mucosa revestidos por epitélio estratificado pavimentoso hiperparaqueratinizado; a camada basal exibe melanócitos focais acompanhados de incontinência pigmentar e áreas focais de infiltrado inflamatório crônico discreto estão presentes na lâmina própria. O histológico do dorso da língua apresentou fragmentos de mucosa revestidos por epitélio estratificado pavimentoso hiperparaqueratinizado com áreas de acantose, a lâmina própria exibe áreas focais de infiltrado inflamatório crônico discreto e incontinência pigmentar associada à degeneração hidrópica da camada basal e discreta exocitose.O diagnóstico após o clinico-histopatológico foi liquen plano oral. Por ser uma condição auto-imune e haver comportamento clínico associado a sintomatologia dolorosa que pode limitar a vida do paciente, o correto diagnóstico do LPO deve ser realizado, justificada a importância do acompanhamento do cirurgião dentista a longo prazo em seu tratamento.</p><p> </p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-122015-11-1251GRANULOMA TIPO REAÇÃO DE CORPO ESTRANHO: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/451
<p>Um corpo estranho é definido como a massa de material que não estaria normalmente presente no local onde foi observada. O material pode ser de origem endógena como ceratina e sequestros ósseos ou mais caracteristicamente de origem exógena, representado por qualquer elemento estranho ao organismo humano. Paciente gênero feminino, 44 anos leucoderma, compareceu a clinica do CESMAC se queixando de “uma mancha negra”. Foi relatado uma mancha enegrecida e indolor entre a gengiva e palato aproximadamente quatro meses. A hipótese de diagnostico foi Macula melanotica/Nervo melanotico /Melanoma diante disso foi feito uma biopsia incisional onde o histopatológico o diagnostico foi Granuloma Tipo Reação de Corpo Estranho. O diagnostico de granuloma de corpo estranho pode ser um desafio por causa de sua semelhança clinica com qualquer lesão pigmentada única, inclusive o Melanoma. A historia clinica e exame histopatológico são essenciais para um correto diagnostico. </p>Fernanda Braga Peixoto
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2015-11-122015-11-1251Tratamento precoce da MORDIDA ABERTA ANTERIOR: Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/392
<p>Mordida aberta é definida como uma deficiência no contato vertical normal entre os dentes antagonistas, podendo manifestar-se numa região limitada ou em todo arco dentário. Quando a ausência de contatos dentários localiza-se na região anterior em relação cêntrica, passa a ser denominada Mordida Aberta Anterior (MAA). Sua prevalência em indivíduos na fase de dentadura mista completa é de 22,7%. Inúmeros são seus fatores etiológicos, que na maioria das vezes estão ligados à ação prolongada de hábitos deletérios como: uso de chupeta, sucção de digital e postura anterior da língua. O diagnóstico e tratamento precoce, na dentição decídua e mista são de extrema importância para interceptar e corrigir e garantir maior estabilidade de tratamento a MAA, anulando ou reduzindo a duração do tratamento corretivo na dentição permanente. O objetivo do presente trabalho é mostrar por meio de um caso clínico o tratamento precoce da MAA de um paciente, 8 anos, gênero masculino, na dentição mista no final do primeiro período transitório, que apresentava MAA de 6 mm, se estendendo de canino a canino, associada a projeção exagerada e diastemas entre incisivos centrais superiores (ICS), decorrente do hábito de sucção digital. O tratamento precoce consistiu na utilização de uma grade palatina fixa durante 6 meses que resultou no completo fechamento da MAA, seguido da colagem de braquetes nos ICS para fechamento dos diastemas e viabilização de espaço suficiente para erupção dos incisivos laterais superiores. Após o fechamento dos diastemas, foi colocada uma contenção fixa entre os ICS. No período intertransitório foi utilizado uma barra lingual como mantenedor de espaço. O tratamento foi bem sucedido de tal forma que a correta evolução e desenvolvimento da dentição do paciente foi re-estabelecido.</p>Dario Fernandes Lopes Neto
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2015-11-122015-11-1251A RELAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL COM O PARTO PREMATURO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/460
Este estudo trata-se de uma revisão de literatura que busca evidenciar a possível relação entre a doença periodontal e o parto prematuro. Apesar da crescente quantidade de estudos sobre essa relação, o conhecimento dos aspectos biológicos ainda são incompletos. Foi observado nos artigos selecionados que o parto ocorre não somente baseado em um único fator de risco isolado, mas sim da relação entre alguns fatores como o fumo, classe econômica, raça, diabetes, hipertensão e idade, assim como a doença periodontal. A doença periodontal, sendo uma infecção crônica, pode exercer influência sobre o processo do parto prematuro de duas formas: Indiretamente, onde os tecidos periodontais inflamados passam a atuar como um reservatório de bactérias, que se deslocam via corrente sanguínea até a cavidade uterina; e diretamente onde os próprios sítios periodontais produzem mediadores inflamatórios e estes passariam atuar como potenciais fontes de citocinas fetotóxicas. Vários estudos também indicam que o tratamento da doença periodontal é eficaz, reduzindo a incidência do parto prematuro. Considerando que gestantes formam um grupo que apresenta boa receptividade a mudanças, um bom planejamento de novas condutas preventivas à doença periodontal, nos sistemas públicos e privados de saúde, tanto na gestante como naquelas que planejam engravidar, bem como o monitoramento durante a gravidez, atuaria diminuindo o risco de prematuridade.Maria Izabel de Mendonça Alves
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2015-11-182015-11-1851ASSOCIAÇÃO DOS INDICADORES SÓCIA DEMOGRÁFICA E CLÍNICA NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES VIVENDO COM HIV/AIDS EM MACEIÓ, ALAGOAS, BRASIL
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/461
<p>A epidemiologia da aids no nordeste apresenta crescimento linear significante, em Alagoas foram notificados 4579 casos de aids. Estudar a qualidade de vida desses pacientes é permitir a construção de um novo cenário sobre a sua saúde física, mental e social diante da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de vida de pacientes infectados pelo HIV/aids em atendimento no centro de referência de Maceió- AL. Foram entrevistados 74 pacientes. Para coleta de dados foram utilizados questionários contendo variáveis sociodemográficas e clínicas e o inventário HIV/AIDS-Targeted Quality of Life (HAT-QoL). Os resultados foram analisados através do software SPSS®20, com nível de significância de 5%. Homens, pardos, renda de até um salário mínimo, idade média de ±40,03 anos, alfabetizados, diagnóstico de HIV há mais de cinco anos, transmissão sexual, contagem de células TCD4 maior que 200 mm³, carga viral menor que 50 cópias/ml e em uso de medicação antirretroviral, foram os achados sociodemográficos e clínicos mais prevalentes. Os pacientes mostraram impacto de qualidade de vida apenas nos domínio “Preocupação com o sigilo” e “Preocupação financeira”. Na avaliaçao do constructo houve associação significativa entre as variáveis sociodemográficas: Gênero e escolaridade; e variaveis clínicas: Cd4,carga viral e tempo de infecção. Os pacientes com menor tempo de infecção tinha maior comprometimento da qualidade de vida, comprometendo cinco dos nove domínios. O estudo reforça a aplicabilidade do questionário HAT-QoL na prática clínica e, dessa forma, contribuir com a integridade da assistência em saúde.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-182015-11-1851HIPERPLASIA FIBROSA FOCAL ASSOCIADA A DIASTEMA: Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/462
<p>A hiperplasia fibrosa focal (HFF) é uma lesão reacional normalmente causada por trauma crônico às membranas mucosas bucais. Relata-se o caso de um paciente do gênero masculino, 41 anos de idade, que foi encaminhado ao Centro Universitário Cesmac por sua Cirurgiã-dentista para avaliação de uma lesão oral localizada na língua. A história médica não revelou nenhuma patologia associada, no entanto, ao se analisar fatores etiológicos, observou-se a presença de diastema entre os incisivos centrais, que foi constatado como causa da lesão patológica. O caso foi encaminhado à Clínica de Dentística para fechamento do diastema previamente ao procedimento cirúrgico para a remoção da lesão. O tratamento foi realizado durante quatro semanas, realizando incrementos de resina composta. Após o fechamento do diastema, foi realizado biópsia excisional e o material encaminhado para exame histopatológico, o qual revelou fragmentos de mucosa revestidos por epitélio estratificado pavimentoso hiperparaceratinizado, com lâmina própria intensamente fibrosada com fibroblastos maduros confirmando o diagnóstico de HFF. Este caso ilustra a necessidade de tratamento multidisciplinar na resolução de lesões em boca. Mesmo as mais simples lesões é necessária esta parceria para melhor resolução do caso.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-182015-11-1851LEUCOPLASIA: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/463
<p>A Leucoplasia é um termo absolutamente clínico, descrito como uma mancha ou placa branca da mucosa bucal e não pode ser caracterizada clínica ou microscopicamente como entidade patológica. É uma lesão pré–cancerosa cujo risco de transformação maligna vai de acordo com a aparência clínica e histológica. Muitos casos de leucoplasia estão etiologicamente relacionados com o tabagismo e podem regredir após a suspensão do uso. Outros fatores como etilismo, trauma, anemia por deficiência de ferro, álcool e candidíase podem estar relacionadas.</p><p>Paciente SJS, 79 anos, Masculino, fumante, apresentava lesão no palato mole de coloração esbranquiçada, indolor, que não era removida à raspagem. Foi dado o diagnóstico clínico de leucoplasia, tendo como diagnóstico diferencial hiperceratosefriccional/traumática. Foi realizada uma biópsia excisional e no exame histopatológico foram encontrados fragmentos de mucosa revestidos por epitélio estratificado pavimentoso hiperqueratinizado. O tecido conjuntivo apresentou-se fibroso e exibia infiltrado crônico misto moderado com displasia discreta. Foi recomendado ao paciente suspender o uso do fumo devido ao risco de recidivas e retornar para acompanhamento.</p><p>Diante do exposto, a leucoplasia deve ser considerada como diagnóstico diferencial das lesões brancas e os cirurgiões-dentistas devem estar preparados para o correto diagnóstico e tratamento.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-182015-11-1851FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO: RELATO DE DOIS CASOS
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/465
<p>Fibroma ossificante periférico (FOP) é uma lesão nodular proliferativa não neoplásica, assintomática, com prevalência no gênero feminino em gengiva na região de maxila. Apresenta índice de recidiva de 7 a 20% e pode determinar assimetria facial. Relata-se dois casos clínicos: paciente M.G.S.P. gênero feminino, 61 anos, melanoderma, compareceu à Clínica Escola de Odontologia queixando-se de “um abscesso por causa da chapa que estava machucando’’, com evolução de três meses. Não apresentava assimetria facial. No exame intra bucal foi observado em rebordo alveolar direito da maxila, um nódulo com base séssil, normocrômico, consistência firme e fibrosa. As radiografias revelaram discreta radiopacidade em região de tecido mole, semelhante à tecidos calcificados e perda óssea; outra paciente E.G.R. gênero feminino, melanoderma, 62 anos, foi encaminhada para o setor de estomatologia do Centro de Especialidade Odontológica queixando - se de “um caroço na gengiva que surgiu há 2 anos”. Não apresentava deformidade facial. Durante o exame intra bucal, notou-se um nódulo localizado em região de gengiva (do dente 33 ao 34), normocrômico, consistência firme, assintomático, superfície granular, base pediculada e tamanho 1,5x1x0,3cm. As hipóteses de diagnóstico clínico e radiográfico para ambos os casos foram FOP ou Lesão Periférica de Células Gigantes. A conduta foi a realização da biópsia excisional. O exame histopatológico apresentou epitélio estratificado pavimentoso, tecido conjuntivo subjacente mostrava-se intensamente fibrosado e exibia áreas de metaplasia óssea com diagnóstico de FOP. Diante das alterações, percebe-se a importância do cirurgião- dentista no reconhecimento das lesões bem como da associação clínica, radiográfica e histopatológica para condução do tratamento.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-182015-11-1851LÍQUEN PLANO COM MANIFESTAÇÃO EM BOCA E PELE: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/466
<p>Líquen plano (LP) é uma alteração mucocutânea considerada uma desordem imunológica e caracterizada por linhas brancas ceratóticas entrelaçadas (estrias de Wickham) localizadas de forma simétrica nas mucosas. O caso relata um paciente gênero masculino, 59 anos, feoderma, que procurou a área de estomatologia no posto de saúde em Maceió relatando que foi percebida a presença de uma lesão no palato há 1 mês pelo seu dentista. Na história médica, o paciente relatou a presença de lesões em pele há 15 anos atrás. Durante o exame intrabucal notou-se a presença de uma lesão em placa estriada no palato, coloração eritroleucoplásica, assintomática, tamanho 3x2x0,1 cm. A conduta exercida foi a realização de biósia incisional. O exame histopatológico apresentou fragmentos de mucosa revestidos por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, áreas de acantose, hiperqueratose, atrofia e exostose; tecido conjuntivo com infiltrado inflamatório linfoplasmocitário, degeneração hidrópica da camada basal e corpos de civatte. O diagnóstico foi de LP Oral (LPO). A conduta exercida foi a realização de consultas periódicas, e 4 meses depois o paciente apresentou novas lesões em mucosa jugal do lado esquerdo; mais 4 meses depois ele apresentou lesões em pele e foi encaminhado pra dermatologista que prescreveu Valerato de Betametasona (creme); após mais 6 meses ele retornou com lesões no palato estáveis, mas apresentou novas lesões em dorso e borda bilateral de língua e foi prescrito Clobetasol gel odontológico (0,05%) e marcado reavaliação para 6 meses. O LPO apresenta risco de transformação maligna, principalmente se o paciente for exposto a fatores de risco, o que ressalta a importância do dentista no correto diagnóstico, orientações, tratamento e acompanhamento do caso.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-182015-11-1851RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR PARCIAL COM A PRÓTESE DE RESINA APÓS A RESSECÇÃO DE AMELOBASTOMA: UMA OPÇÃO CIRÚRGICA
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/467
<p>Ameloblastoma é uma neoplasia invasiva benigna de origem epitelial. Clinicamente apresenta-se como um crescimento indolor, lento, que causa expansão óssea, resultando em perfuração da cortical e infiltração no tecido mole adjacente. Tem uma elevada tendência a recidiva e, em alguns casos, quando tratado inadequadamente, pode se apresentar como um desenvolvimento maligno. O tratamento de ameloblastoma é essencialmente cirúrgico, variando de terapia conservadora (como enucleação, marsupialização, e curetagem) a abordagens mais radicais (incluindo marginal, segmentar, ou ressecção composta). Em geral, o tratamento de escolha é a ressecção; no entanto, é uma abordagem altamente invasiva e requer uma reconstrução precoce. Reabilitação protética é sugerida para pacientes com grandes defeitos de mandíbula ou maxila após a ressecção cirúrgica. A prótese pode ser necessária por várias razões, como para apoiar os músculos da mastigação, e ajudar na estimulação das estruturas neuromusculares remanescentes. O corrente caso relata um paciente, gênero masculino, 50 anos de idade, melanoderma, que apresentou um extenso ameloblastoma sólido no lado direito da mandíbula (ângulo à sínfise) e foi tratado por ressecção segmentar com reconstrução com prótese de resina suportada por uma placa de reconstrução mandibular. A prótese foi feita usando resina acrílica termo-polimerizável e uma mandíbula de polietileno como modelo. Durante a cirurgia a prótese foi cortada para se adaptar a fossa mandibular. No acompanhamento do caso (1 ano e 4 meses) o paciente não mostrou recorrência e apresentou um resultado funcional satisfatório. Diante do caso, percebe-se a importância de um correto diagnóstico, escolha do tratamento e acompanhamento do caso.</p>Ricardo Viana Bessa Nogueira
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2015-11-182015-11-1851REABILITAÇÃO ANTERIOR SUPERIOR EM DECÍDUOS UTILIZANDO-SE A TÉCNICA DE FACETAS ESTÉTICAS ASSOCIADA A TÉCNICA DE MICROABRASÃO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/468
<p> Existem algumas situações na clínica odontopediátrica nas quais a estética é um fator muito importante. Dentre elas, citamos os casos das grandes destruições coronárias com envolvimento de uma ou mais superfícies dentárias cariadas, perdidas ou restauradas em crianças com idade inferior a 6 anos. Este relato de caso versa sobre uma criança do gênero feminino, 5 anos de idade, com cárie precoce da infância atendida na Clínica de Especialização em Odontopediatria da Associação Brasileira de Odontologia/Alagoas. A mesma, queixava-se de manchas escuras nos dentes anteriores. Clinicamente, observou-se que os incisivos superiores apresentavam grande perda de estrutura coronária, principalmente os laterais, porém sem sintomatologia dolorosa e nenhuma evidência de qualquer envolvimento pulpar ou lesão periapical, constatados radiograficamente. Nas primeiras sessões, foram realizadas orientação sobre higiene bucal, fluorterapia, escovação supervisionada, exame radiográfico, adequação do meio bucal, aumento da dimensão vertical perdida por meio da inserção de cimento de ionômero de vidro de alta viscosidade nas faces oclusais dos dentes 75 e 85. Nos dentes 53,51,61 e 63 empregou-se a técnica de microabrasão, utilizando cunhas de madeira e removedor de manchas Whiteness RM, friccionando por dez vezes em cada elemento, além de restaurações em resina composta fotopolimerizável nesses incisivos. Posteriormente, foram confeccionadas facetas estéticas nos incisivos superiores, e novamente, foi realizada a mesma técnica de microabrasão nos dentes 53 e 63. A partir do tratamento proposto pôde-se restabelecer a harmonia estética e funcional, a autoestima da criança, além da mudança da conduta da criança e dos responsáveis frente aos aspectos referentes à saúde bucal.</p>Karlla Almeida Vieira
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2015-11-182015-11-1851CÁRIE PRECOCE DA INFÂNCIA
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/469
<p>A Odontologia moderna visa à prevenção, no entanto, a doença cárie atinge grande parte da população, em especial, as crianças em idade pré-escolar, provocando a cárie precoce da infância. Essa afecção interfere na qualidade de vida dos pequenos ocasionando, por vezes, grandes destruições coronárias, com consequente perdas dentárias precoces. É necessário conhecer a etiologia e os fatores de risco da cárie precoce da infância a fim de prevenir, controlar e tratar esta patologia. Este trabalho tem como objetivo descrever um relato de caso clínico de uma criança do gênero masculino, de três anos de idade, diagnosticada com cárie precoce da infância, submetida ao atendimento na clínica de Especialização em Odontopediatria da Associação Brasileira de Odontologia, seção Alagoas. Após avaliação clínica e radiográfica, realizou-se a adequação do meio bucal, exodontias dos dentes superiores posteriores e segundos molares inferiores decíduos, sepultamento de raízes residuais dos dentes anteriores superiores decíduos, para posterior confecção e instalação de uma prótese total superior. Esse procedimento terapêutico permitiu a reabilitação estético-funcional da criança. A terapia proposta alcançou êxito por permitir o restabelecimento da estética e função mastigatória, melhorando a autoestima da criança, satisfazendo à sua expectativa, da mãe e também dos profissionais envolvidos.</p>Karlla Almeida Vieira
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2015-11-182015-11-1851COMPARAÇÃO CLÍNICA DA MICROBIOTA, TEMPO DE TRATAMENTO E SENSIBILIDADE DOLOROSA ENTRE DOIS MÉTODOS DE REMOÇÃO DE CÁRIE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/471
<p><strong>Introdução:</strong> O gel Papacárie inovou a remoção químico mecânica da cárie pela sua facilidade de execução proporcionando o uso dessa técnica em locais de difícil acesso, porém ainda não existe integração das informações dos estudos referentes a esse gel que possibilitem resultados para uma prática baseada em evidências científicas. <strong>Objetivos: </strong>Realizar uma revisão sistemática de ensaios clínicos controlados randomizados encontrados na literatura que o Papacárie<strong>®</strong> comparando com o método convencional/instrumento rotatório. <strong>Materiais e métodos: </strong>Realizada pesquisa nas bases de dados PubMed(Medline), Biblioteca Cochrane, EMBASE,LILACS,SCIELO, BIREME E GOOGLE ESCOLAR para identificar estudos clínicos randomizados que comparassem o uso de Papacárie na remoção do tecido cariado com os métodos convencionais de remoção de cárie/instrumentos rotatórios.<strong> Resultados: </strong>Dez estudos foram incluídos, com um total de 570 dentes, quatro estudos comparam as duas técnicas de remoção de cárie quanto a taxa de redução da microbiota e não obtiveram nenhum resultado estatisticamente significante. O tempo utilizado para total remoção da cárie foi avaliado por seis estudos onde a média em minutos do tempo de tratamento com Papacárie<strong>®</strong> era maior que o instrumento rotatório. A redução da dor durante a remoção da cárie foi descrita por sete estudos avaliados e esta teve uma redução quando utilizado o papacárie. A qualidade dos estudos foi avaliada pela escala de Jadad. <strong>Conclusão: </strong>O Papacárie<strong>®</strong>, reduziu a dor durante a remoção da cárie infectada, embora o tempo de tratamento fosse mais longo quando comparado ao grupo controle. Não houve nenhuma diferença significante entre os grupos na redução da microbiota após os tratamentos preconizados.</p>Karlla Almeida Vieira
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2015-11-182015-11-1851MICROABRASÃO: UMA OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA DEFEITOS DO ESMALTE
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/472
<p>A cárie dental é a doença crônica mais comum na infância, consistindo em um grande problema para a saúde pública mundial. A cárie precoce da infância é uma forma de cárie dentária que afeta bebês e crianças sendo classificada como a presença de um ou mais dentes decíduos cariados, perdidos ou restaurados antes dos 71 meses de idade. A destruição coronária de dentes decíduos anteriores é uma consequência comum decorrente desse tipo de patologia e muitas vezes, compromete a saúde pulpar desses elementos causando diversas consequências para a criança. O restabelecimento da estética pode ser bastante complexo pois incisivos decíduos destruídos são difíceis de ser restaurados em razão do tamanho reduzido das coroas e da amplitude da câmara pulpar tendo como opção eficaz a utilização de reforço intra-radicular antes de se reconstruir a porção coronária para restabelecer a forma, função e estética. O caso clinico descreve um protocolo para reconstrução dos incisivos superiores decíduos por meio de pinos intra-radiculares de fibra de vidro, associados a restaurações diretas em resina composta Paciente com quatro anos de idade, do sexo masculino compareceu a clínica de especialização em odontopediatria na cidade de Maceió, Brasil, para tratamento. Ao exame clínico apresentou comprometimento estético na região anterior superior revelando destruição coronária total e comprometimento pulpar dos elementos 62,61,51 e destruição parcial da coroa dental do elemento 62. Após exame radiográfico, foram indicados tratamento endodôntico dos elementos 62,61,51 e a utilização de pinos de fibra de vidro para reforçar as restaurações de resina composta dos elementos 62 e 61.O protocolo estético aplicado é uma alternativa de fácil execução com bons resultados tanto para a criança quanto para os pais.</p>Karlla Almeida Vieira
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2015-11-182015-11-1851SÍNDROME DE MELNICK-NEEDLES : RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/470
<p>A Síndrome de Melnick-Needles é uma condição rara, de origem genética, com padrão de herança dominante ligado ao X, resultante de mutações no gene da Filamina A (FLNA), responsável pela síntese do colágeno, caracterizada por displasias ósseas, ombros estreitos, aparência facial típica (exoftalmia, testa proeminente, bochechas bojudas, micrognatia, má oclusão, desalinhamento dentário) e crânio maior que o normal. Suas características clínicas associadas com os achados radiológicos (hiperostose craniana, estreitamento da pelve, encurvamento dos ossos longos, membros superiores curtos, alargamento metafisário, irregularidades e adelgaçamento das costelas, encurtamento das falanges distais alongamento das vértebras e escoliose) tornam o seu diagnóstico seguro. Este trabalho tem como objetivo descrever o relato de caso de uma paciente do gênero feminino com 12 anos de idade previamente diagnosticada com essa condição, acompanhada na Clínica de Especialização em Odontopediatria da Associação Brasileira de Odontologia/AL. Foram realizados procedimentos básicos da clínica odontopediátrica (profilaxia, orientações sobre higiene bucal, aplicação tópica de Flúor), exodontias de dentes decíduos retidos no arco e acompanhamento ortodôntico-cirúrgico para futuros procedimentos relacionados à má oclusão esquelética classe II e desalinhamento dentário. Os achados orofaciais são de grande importância para a área odontológica, pois, a partir de um diagnóstico correto, estuda-se maneiras de intervir com uma abordagem terapêutica multidisciplinar, respeitando os limites característicos da síndrome, proporcionando uma melhor qualidade de vida para a paciente.</p>Karlla Almeida Vieira
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2015-11-182015-11-1851CÁRIE PRECOCE DA INFÂNCIA: REABILITAÇÃO DA ESTÉTICA COM PINO DE FIBRA DE VIDRO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/473
<p>A cárie precoce da infância é uma forma de cárie dentária que afeta bebês e crianças sendo classificada como a presença de um ou mais dentes decíduos cariados, perdidos ou restaurados antes dos 71 meses de idade. A destruição coronária de dentes decíduos anteriores é uma consequência comum decorrente desse tipo de patologia e muitas vezes, compromete a saúde pulpar desses elementos causando consequências para a criança. O restabelecimento da estética pode ser bastante complexo pois incisivos decíduos destruídos são difíceis de ser restaurados em razão do tamanho reduzido das coroas e da amplitude da câmara pulpar tendo como opção eficaz a utilização de reforço intra-radicular antes de se reconstruir a porção coronária para restabelecer a forma, função e estética. O caso clinico descreve um protocolo para reconstrução dos incisivos superiores decíduos por meio de pinos intra-radiculares de fibra de vidro, associados a restaurações diretas em resina composta Paciente com quatro anos de idade, do sexo masculino compareceu a clínica de especialização em odontopediatria na cidade de Maceió, Brasil, para tratamento. Ao exame clínico apresentou comprometimento estético na região anterior superior revelando destruição coronária total e comprometimento pulpar dos elementos 62,61,51 e destruição parcial da coroa dental do elemento 62. Após exame radiográfico, foram indicados pulpectomias dos elementos 62,61,51 e a utilização de pinos de fibra de vidro para reforçar as restaurações de resina composta dos elementos 62 e 61.O protocolo estético aplicado é uma alternativa de fácil execução com bons resultados tanto para a criança quanto para os pais.</p>Karlla Almeida Vieira
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2015-11-182015-11-1851INTRUSÃO DENTÁRIA TOTAL COM REPOSICIONAMENTO CIRÚRGICO E PROSERVAÇÃO DE 1 ANO: RELATO DE CASO CLÍNICO.
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/474
<p>O traumatismo dentário é uma lesão, produzida por ação violenta, que acomete na maioria das vezes as crianças, durante a primeira infância.As intrusões traumáticas são os resultados de um impacto direto, golpeado na borda incisal numa direção axial, deslocando o dente para o interior do seu alvéolo, gerando um dano máximo à polpa e às estruturas de suporte do dente.</p><p>As causas etiológicas mais freqüentes dos traumatismos dentários na infância são as quedas. É importante destacar também que existem fatores de risco individuais e coletivos, também chamados de predisponentes, tais como temperamento, obesidade, alterações neurológicas (doença convulsiva e retardo mental), características faciais (overjet acentuado) e estruturação familiar (abuso físico e maus-tratos) que podem tornar as crianças mais suscetíveis a sofrerem injúrias traumáticas. Cerca de 90% das injúrias afetam a maxila e devido à disposição anatômica, os incisivos centrais superiores são os dentes mais freqüentemente envolvidos. O presente trabalho, tem como objetivo, relatar um caso de intrusão total, de paciente de 11 anos de idade, que foi submetida a reposicionamento cirúrgico do elemento intuído, com contenção semi-rígida. Após a proservação de 1 ano, o dente tratado endodônticamente, se encontra mantido no arco, sem sinais de infecções ou injúrias.</p>Karlla Almeida Vieira
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2015-11-182015-11-1851QUEILITE ACTNICA ASSOCIADA A ANEMIA FERROPIVA EM IDOSO: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/475
<p>A queilite actínica (QA) é uma alteração pré-maligna comum de vermelhidão do lábio inferior que resulta de uma exposição progressiva excessiva ao espectro ultravioleta da luz solar. Relata-se o caso de um paciente do gênero masculino, 60 anos de idade, leucoderma, que foi ao PAM-Salgadinho no bloco de Estomatologia, queixando-se de lesão dolorosa em região de lábio inferior há aproximadamente dois meses. Em sua história médica, havia relato de anemia ferropriva já tratada previamente, que é uma manifestação tardia da carência de ferro no organismo, desencadeando descamação cutânea e nas mucosas. Paciente também relatou grande exposição solar sem proteção. No exame extra-oral, observou-se a presença de úlceras com superfície descamativa, além de regiões ásperas, fissuras irradiadas e placas leucoplásicas, atingindo a comissura e vermelhidão do lábio inferior, com sintomatologia dolorosa, porém, em análise intra-oral do paciente nada foi constatado. Diante dos dados obtidos na anamnese e exame físico do paciente, a hipótese clínica foi de queilite actínica piorada devido ao diagnóstico de anemia. Foi solicitado hemograma completo que confirmou a suspeita clínica e a conduta adotada, nesse caso, foi a prescrição de Bepantol Derma e protetor labial. O quadro anêmico foi corrigido pela suplementação de ferro e vitaminas. As lesões só cicatrizaram por completo após tratamento da anemia e o paciente continua sendo acompanhado clinicamente. Este caso ilustra o papel desafiante e importante da estomatologia, onde a busca dos fatores etiológicos seja local ou sistêmico são necessários para o correto diagnóstico e tratamento dos pacientes.</p>Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-182015-11-1851ELEVAÇÃO BILATERAL DO ASSOALHO DO SEIO MAXILAR UTILIZANDO COMO BIOMATERIAL OSSO BOVINO: RELATO DE CASO CLÍNICO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/476
O procedimento de elevação do assoalho do seio maxilar é realizado quando não há altura óssea alveolar residual suficiente para instalação dos implantes dentários dentro de um planejamento de reabilitação oral. Dentre os tipos de enxerto ósseo, o autógeno é considerado o padrão ouro, com melhores resultados, porém outras opções estão sendo cada vez mais escolhidas por expor menos o paciente a uma cirurgia minimamente invasiva, como seria um enxerto de mento. Uma dessas substâncias é o Bonefil, uma matriz inorgânica (mineralizada) de osso bovino. Consiste, exclusivamente, da parte mineral do tecido ósseo isento de contaminações orgânicas. No presente relato clínico, o paciente foi submetido a elevação do assoalho do seio maxilar bilateral utilizando como biomaterial o Bonefil nas regiões dos elementos 15 e 25, onde na região do elemento 25 foi instalado o implante imediato a colocação do biomaterial devido a condição óssea ter possibilitado tal procedimento. Após 3 meses da instalação dos implantes, foi pedida uma panorâmica para avaliar a osseointegração dos mesmos, e 6 meses após a realização da elevação do assoalho do seio maxilar, foi pedido um exame raio-x periapical da região do elemento 15. Foi obtido um resultado satisfatório em ambas as regiões enxertadas, possibilitando assim a instalação do implante na região do elemento 15 com sucesso. Será iniciada a fase da confecção da prótese sobre implante após 3 meses a instalação deste implanteWanessa Tenorio Passos
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2015-11-182015-11-1851ERGONOMIA NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO: REVISÃO DE LITERATURA
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/477
ergonomia estuda a relação entre o homem e o trabalho, procurando desenvolver uma integração entre as condições de trabalho, a saúde do profissional e a eficiência produtiva. Os cirurgiões-dentistas (CD) são vulneráveis a riscos ocupacionais e apresentam dificuldade em estabelecer um equilíbrio da postura para desempenhar o seu trabalho. A prevalência de dores dessa natureza é de 62% da população em geral, já em cirurgiões dentistas esse percentual chega a 93%. O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura acerca da importância da aplicação da ergonomia no ambiente odontológico, e assim contribuir para a melhoria da saúde ocupacional dos CD. Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) estão cada vez mais presentes dentre as queixas dos CD, devido ao desgaste físico no exercício da profissão e por isso têm merecido destaque na literatura. A degeneração dos discos intervertebrais da região cervical da coluna, bursite, inflamação das bainhas tendinosas e artrite das mãos são as patologias mais encontradas entre os odontólogos. Para prevenção das DORT é importante que o CD conheça a ergonomia correta da posição de trabalho que defende que o corpo do profissional deve trabalhar, de forma desejável, com torque zero; deve-se escolher a melhor postura para se trabalhar de acordo com a realização do procedimento; as bancadas de trabalho devem ser estruturadas de tal forma que o corpo trabalhe na vertical, sem curvamento do tronco e sem elevação dos membros superiores e o mocho odontológico necessita oferecer conforto e condições de ajustes. Diante do exposto, é fundamental para os profissionais de saúde bucal, o conhecimento da ergonomia para prevenção de danos à saúde, favorecer a eficiência produtiva e prolongar o tempo de trabalho.Aurea Valeria de Melo Franco
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2015-11-182015-11-1851Leucoplasia Verrucosa Proliferativa: Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/478
A leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) é uma forma agressiva de leucoplasia de origem desconhecida, seu controle é difícil por causa do curso da doença, resistindo a todas as formas de terapia e uma grande transformação maligna. Este trabalho teve como objetivo realizar um relato de caso de leucoplasia verrucosa proliferativa em um paciente do gênero masculino, com 52 anos e de origem indígena. Para esse relato foi realizada uma revisão de literatura sobre as lesões cancerizáveis associadas ao carcinoma epidermóide utilizando artigos, teses e periódicos científicos, publicados em bases eletrônicas como scielo, bireme, medline e lilacs. O diagnóstico precoce da LVP é fundamental para a prevenção da malignização ou, ao menos, do desenvolvimento de carcinoma epidermóide. O cirurgião-dentista tem por obrigação observar detalhes clínicos e ser atento a anamnese visando favorecer desde orientação e esclarecimento sobre os fatores de risco, até o diagnóstico e o tratamento do paciente.Fernanda Braga Peixoto
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2015-11-182015-11-1851TEMPORIZAÇÃO ESTÉTICA IMEDIATA ATRAVÉS DO USO DE RESINA COMPOSTA E MATRIZ DE SILICONE TRANSPARENTE
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/479
A reabilitação sobre implantes unitários em região anterior tem sido considerado um dos maiores desafios da implantodontia atual, devido a grande exigência estética e às dificuldades clínicas e biológicas inerentes a essa condição. O objetivo deste trabalho é expor, através de um relato caso clínico realizado em consultório privado, uma nova alternativa de confecção de provisórios imediatos sobre implantes em dentes anteriores, utilizando resina composta e guia de silicone transparente elaborado a partir do enceramento diagnóstico do elemento dental ausente. A guia de silicone transparente possibilitou a fotopolimerização das camadas de resina composta de diferentes graus de translucidez e opacidade, conseguindo reproduzir a forma de enceramento com previsibilidade e naturalidade, através de uma técnica simplificada e reproduzívelJorge Eustáquio da Silva
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2015-11-182015-11-1851PAPILOMA ESCAMOSO: Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/481
O Papiloma Escamoso é uma proliferação benigna do epitélio escamoso estratificado. O meio de transmissão é desconhecido. A lesão desenvolve-se predominantemente em crianças, acomete preferencialmente a língua, lábios e palato mole, contudo, qualquer superfície oral pode ser afetada. O tratamento indicado é a excisão cirúrgica conservadora, incluindo a base da lesão. Relata-se o caso de um paciente, gênero masculino, feoderma, 03 anos, apresentando nódulo único no dorso da língua na linha média, coloração branca, superfície papilar/ verrucosa, assintomática com três meses de duração. As hipóteses clínicas foram papiloma escamoso e verruga vulgar. Não houve lesão radiográfica. A biópsia foi conduzida e os cortes histológicos revelaram fragmentos de mucosa revestidos por epitélio estratificado pavimentoso hiperqueratinizado e acantótico com coilócitos dispersos na porção superficial da camada espinosa e projeções papilares na superfície e ilhas de tecido conjuntivo fibrovascular. O nódulo foi removido e o paciente encontra-se em acompanhamento.Patricia Albuquerque Mendes
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2015-11-182015-11-1851PARACOCCIDIOIDOMICOSE ORAL: Relato de três casos
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/480
Paracoccidioidomicose é uma infecção fúngica, de comprometimento sistêmico, causada pelo Paracoccidioides brasiliensis. Pacientes sexo feminino, 67 anos, e masculinos 47 e 59 anos, todos tabagistas e etilistas, compareceram ao serviço de estomatologia com queixa de feridas dolorosas na boca com evolução de 3 e 4 meses. Ao exame extra-oral observou-se assimetria facial, linfonodos palpáveis e sintomático. O exame bucal mostrou lesões ulceradas com bordas necróticas de superfície granular, localizadas em mucosa labial, mucosa jugal, vermelhão de lábio inferior, língua e gengiva. A hipótese clínica foi de paracoccidioidomicose e para um dos casos carcinoma de células escamosas. Foi realizado biópsia incisional para os casos, sendo confirmado a presença do Paracoccidioides brasiliensis na coloração de HE e Grocott-Gomori. Os pacientes foram encaminhados para centro especializado, sendo tratados, apresentando remissão dos sinais e sintomas da doença. A via primária da infecção é pulmonar, mas a doença é, freqüentemente, diagnosticada a partir de manifestações orais e constitui uma infecção de grande interesse estomatológico, onde este tem papel fundamental na identificação dessas lesões, no correto diagnóstico e encaminhamento para tratamento adequadoSonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-182015-11-1851MORDIDA ANIMAL DE NATUREZA CANINA ATINGINDO A REGIÃO FACIAL: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/489
Relatos de trauma por mordedura de animal acometendo a região da face são comumente comentados pela literatura mundial. As injúrias podem ser descritas como ferimentos corto-contusos, estes possuindo características próprias, que os diferenciam dos humanos: são mais alongados, em sua maioria, em forma de “V”, apresentam maior profundidade das lesões provocadas pelos dentes caninos assim como exibem marcas próprias e naturais de cada espécie animal. Acidentes em crianças são acometidos em maior número quando comparados a adultos e, em sua maioria, são mordeduras de natureza canina (80%-90%). Por esse motivo, este relato objetiva expor um caso de mordedura de cão em face acometido em um adulto, com lesões complexas, envolvendo área cutânea e múltiplas fraturas ósseas de face. Paciente gênero masculino, 25 anos, mesoderma, que compareceu a uma Unidade de Emergência de Arapiraca, vítima de mordedura de animal de natureza canina, evoluindo em trauma em face. No exame clínico foram observados ferimentos corto-contusos em região infraorbitária, em dorso nasal e região de lábio superior, não havendo sinais clínicos de fratura. A conduta exercida foi a realização de antissepsia rigorosa do local seguidos de suturas imediatas e orientações. Além disso, foi indicada imunização antitetânica e antirrábica. A remoção dos pontos foi realizada após 10 dias, apresentando um adequado reparo tecidual e acompanhamento do paciente após 30 dias, fechando eficácia no tratamento. Para o êxito do tratamento dessas lesões é de demasiada importância o exame clínico, manejo inicial, princípios de antissepsia, desbridamento, suturas imediatas e, paralelo a isso, abordagens de uma equipe interdisciplinar de Cirurgia Especializada.Milkle Bruno Pessoa Santos
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2015-11-182015-11-1851FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO: RELATO DE DOIS CASOS
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/488
Fibroma ossificante periférico (FOP) é uma lesão nodular proliferativa não neoplásica, assintomática, com prevalência no gênero feminino em gengiva na região de maxila. Apresenta índice de recidiva de 7 a 20% e pode determinar assimetria facial. Relata-se dois casos clínicos: paciente M.G.S.P. gênero feminino, 61 anos, melanoderma, compareceu à Clínica Escola de Odontologia queixando-se de “um abscesso por causa da chapa que estava machucando’’, com evolução de três meses. Não apresentava assimetria facial. No exame intra bucal foi observado em rebordo alveolar direito da maxila, um nódulo com base séssil, normocrômico, consistência firme e fibrosa. As radiografias revelaram discreta radiopacidade em região de tecido mole, semelhante à tecidos calcificados e perda óssea; outra paciente E.G.R. gênero feminino, melanoderma, 62 anos, foi encaminhada para o setor de estomatologia do Centro de Especialidade Odontológica queixando - se de “um caroço na gengiva que surgiu há 2 anos”. Não apresentava deformidade facial. Durante o exame intra bucal, notou-se um nódulo localizado em região de gengiva (do dente 33 ao 34), normocrômico, consistência firme, assintomático, superfície granular, base pediculada e tamanho 1,5x1x0,3cm. As hipóteses de diagnóstico clínico e radiográfico para ambos os casos foram FOP ou Lesão Periférica de Células Gigantes. A conduta foi a realização da biópsia excisional. O exame histopatológico apresentou epitélio estratificado pavimentoso, tecido conjuntivo subjacente mostrava-se intensamente fibrosado e exibia áreas de metaplasia óssea com diagnóstico de FOP. Diante das alterações, percebe-se a importância do cirurgião- dentista no reconhecimento das lesões bem como da associação clínica, radiográfica e histopatológica para condução do tratamentoAurea Valeria de Melo Franco
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2015-11-182015-11-1851RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR PARCIAL COM A PRÓTESE DE RESINA APÓS A RESSECÇÃO DE AMELOBASTOMA: UMA OPÇÃO CIRÚRGICA
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/487
Ameloblastoma é uma neoplasia invasiva benigna de origem epitelial. Clinicamente apresenta-se como um crescimento indolor, lento, que causa expansão óssea, resultando em perfuração da cortical e infiltração no tecido mole adjacente. Tem uma elevada tendência a recidiva e, em alguns casos, quando tratado inadequadamente, pode se apresentar como um desenvolvimento maligno. O tratamento de ameloblastoma é essencialmente cirúrgico, variando de terapia conservadora (como enucleação, marsupialização, e curetagem) a abordagens mais radicais (incluindo marginal, segmentar, ou ressecção composta). Em geral, o tratamento de escolha é a ressecção; no entanto, é uma abordagem altamente invasiva e requer uma reconstrução precoce. Reabilitação protética é sugerida para pacientes com grandes defeitos de mandíbula ou maxila após a ressecção cirúrgica. A prótese pode ser necessária por várias razões, como para apoiar os músculos da mastigação, e ajudar na estimulação das estruturas neuromusculares remanescentes. O corrente caso relata um paciente, gênero masculino, 50 anos de idade, melanoderma, que apresentou um extenso ameloblastoma sólido no lado direito da mandíbula (ângulo à sínfise) e foi tratado por ressecção segmentar com reconstrução com prótese de resina suportada por uma placa de reconstrução mandibular. A prótese foi feita usando resina acrílica termo-polimerizável e uma mandíbula de polietileno como modelo. Durante a cirurgia a prótese foi cortada para se adaptar a fossa mandibular. No acompanhamento do caso (1 ano e 4 meses) o paciente não mostrou recorrência e apresentou um resultado funcional satisfatório. Diante do caso, percebe-se a importância de um correto diagnóstico, escolha do tratamento e acompanhamento do caso.Ricardo Bessa Viana Nogueira
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2015-11-182015-11-1851AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO: MIMETIZANDO FIBROMA OSSIFICANTE RELATO DE UM CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/483
O Ameloblastoma (AMB) é descrito como um tumor epitelial benigno de origem odontogênica, crescimento lento e de comportamento agressivo. A alta recorrência é devido a tendência do tumor se infiltrar entre os trabéculados ósseos adjacentes. Cerca de 80% dos ameloblastomas ocorrem na mandíbula, sem preferência por sexo ou raça. Radiograficamente, o ameloblastoma é descrito como uma lesão de imagem radiolúcida única ou com septos ósseos com características de favos de mel, que determina as cavidades císticas. O ameloblastoma tem sido classificado em três tipos: AMB periférico; AMB multicístico e AMB unicístico. O caso apresenta um paciente de 37 anos, mesoderma que ao exame intra-oral foi observado uma lesão nodular, localizada na região de gengiva entre os elementos 33 e 34, de coloração vermelha e sem sintomatologia. Suas características clínicas evidenciaram ao diagnóstico provável de fibroma ossificante. A conduta exercida foi a realização de biópsia excisional, radiografia periapical, panorâmica seguida de tomografia computadorizada. O laudo histopatológico revelou fragmentos de neoplasia benigna de origem odontogênica, células colunares altas semelhantes a ameloblastos e células arranjadas com lembrança do retículo estrelado do órgão do esmalte, com diagnóstico histopatológico de AMB. Apesar das características clínicas serem semelhantes à lesão periférica, o envolvimento ósseo visto nos exames de imagem associado ao resultado histopatológico levaram ao diagnóstico de ameloblastoma unicístico. A conduta será o procedimento cirúrgico da lesão. Este relato objetiva expor um caso de ameloblastoma unicístico, com suas variáveis clínicas, enfatizando a importância do cirurgião-dentista no diagnóstico precoce e assim evitar o caráter invasivo e destrutivo da lesão.Sonia Maria Soares Ferreira
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2015-11-182015-11-1851FECHAMENTO DUPLO DE FÍSTULA BUCO SINUSAL COM CORPO ADIPOSO BUCAL E RETALHO VESTIBULAR: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/485
As fístulas buco sinusais são complicações tardias que decorrem principalmente pelo não diagnóstico ou tratamento inadequado das comunicações buco sinusais ocasionadas após exodontia de molares superiores cujas raízes possuem íntima relação com o seio maxilar. A invasão desta estrutura por microrganismos da cavidade oral pode provocar alterações em sua fisiologia, podendo evoluir para uma infecção a qual deve ser tratada por antibioticoterapia. A cirurgia para o fechamento da fístula deve ser realizada somente após a remissão completa da sintomatologia e quando os seios paranasais radiograficamente apresentarem-se sem sinais de infecção. Existem várias técnicas cirúrgicas para o tratamento dessas fístulas, como retalho vestibular, retalho palatino, corpo adiposo bucal, enxertos ósseos e a inserção de materiais haloplásticos. O objetivo deste trabalho é demonstrar o caso clínico de um paciente que apresentava uma fístula buco sinusal decorrente da extração do primeiro molar superior esquerdo, acarretando sinusite extensa atingindo os seios maxilar e etmoidal e a fossa nasal ipslaterais. O tratamento de escolha foi a utilização do corpo adiposo da bochecha associado ao retalho vestibular deslizante devido ao grande tamanho da fístula. O acompanhamento clínico-radiográfico do paciente revelou sucesso do tratamento com fechamento da fístula e melhora da sinusite. Diante do caso, percebe-se a importância do cirurgião- dentista na realização de um correto diagnóstico, escolha adequada do tratamento, orientações ao paciente e acompanhamento do caso.Jose Ricardo Mikami
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2015-11-182015-11-1851FECHAMENTO DE DIASTEMA COM RESINA COMPOSTA EM ADULTO – RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/484
Introdução: A presença do espaço interdentário na região anterior mediana do arco superior desfavorece a estética e a harmonia do conjunto dentofacial. O uso da técnica de restauração direta com resina composta para o fechamento de diastema possui vantagens, entre elas, uma estética satisfatória. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente apresentando diastema interincisal, já na fase adulta. Também propõe avaliar as vantagens relacionadas a essa técnica de fechamento de diastema. Relato de caso: Paciente, sexo feminino, 53 anos, com uso de prótese parcial removível superior e inferior. Relatando como queixa, ter constrangimento ao sorrir. Foi elaborada uma moldagem de estudo e confecção do modelo e dirigida a um laboratório, onde foi realizado o enceramento dos elementos 11, 12, 21,22. Voltando a clínica foi confeccionada uma matriz de silicona de adição para facilitar o procedimento, formando uma película de resina composta (RC) que servirá como guia para incrementação. Foi necessária a realização de restaurações classe VI dos elementos 12 e 22, para não haver desproporção em relação aos incisivos centrais. Considerações finais: O caso relatado apresenta a realização de um procedimento com RC de forma direta em paciente adulto. Tendo como vantagens preservação da estrutura dental, redução do tempo clínico, entre outros benefícios que tem tanto para o paciente, como profissional.Michelle Leão Bittencourt Brandão Medeiros
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2015-11-182015-11-1851CIRURGIA PARAENDODÔNTICA COM OBTURAÇÃO SIMULTÂNEA: Relato de caso
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/482
Apesar dos altos índices de sucesso alcançados pelo tratamento endodôntico convencional, existem situações específicas que apresentam resultados desfavoráveis implicando na resolução do caso por meio da cirurgia paraendodôntica. Nestas circunstâncias, os métodos cirúrgicos de abordagem periapical têm o objetivo de promover a desinfecção apical não alcançada pelo tratamento endodôntico convencional. Uma das principais indicações desta modalidade de tratamento são os casos onde apesar do preparo químico mecânico adequado e do emprego de medicação intracanal há persistência de exsudato inflamatório impedindo a conclusão do tratamento endodôntico. O presente trabalho objetivou descrever um caso clínico realizado na clínica integrada do curso de odontologia do Cesmac onde o tratamento endodôntico convencional de um elemento 22 foi ineficaz em coibir a persistência de exsudado inflamatório. Desta forma, optou-se pela realização da cirurgia paraendodôtica com obturação simultânea do canal radicular, empregando o MTA (agregado de trióxido mineral) como material retro-obturador devido à sua biocompatibilidade com os tecidos apicais e à sua capacidade de selamento.O acompanhamento clínico-radiográfico inicial demonstrou uma significativa melhora, com um processo de reparo avançado.Adriana Pacheco Oliveira
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2015-11-182015-11-1851LÍQUEN PLANO COM MANIFESTAÇÃO EM BOCA E PELE: RELATO DE CASO
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/490
Líquen plano (LP) é uma alteração mucocutânea considerada uma desordem imunológica e caracterizada por linhas brancas ceratóticas entrelaçadas (estrias de Wickham) localizadas de forma simétrica nas mucosas. O caso relata um paciente gênero masculino, 59 anos, feoderma, que procurou a área de estomatologia no posto de saúde em Maceió relatando que foi percebida a presença de uma lesão no palato há 1 mês pelo seu dentista. Na história médica, o paciente relatou a presença de lesões em pele há 15 anos atrás. Durante o exame intrabucal notou-se a presença de uma lesão em placa estriada no palato, coloração eritroleucoplásica, assintomática, tamanho 3x2x0,1 cm. A conduta exercida foi a realização de biósia incisional. O exame histopatológico apresentou fragmentos de mucosa revestidos por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, áreas de acantose, hiperqueratose, atrofia e exostose; tecido conjuntivo com infiltrado inflamatório linfoplasmocitário, degeneração hidrópica da camada basal e corpos de civatte. O diagnóstico foi de LP Oral (LPO). A conduta exercida foi a realização de consultas periódicas, e 4 meses depois o paciente apresentou novas lesões em mucosa jugal do lado esquerdo; mais 4 meses depois ele apresentou lesões em pele e foi encaminhado pra dermatologista que prescreveu Valerato de Betametasona (creme); após mais 6 meses ele retornou com lesões no palato estáveis, mas apresentou novas lesões em dorso e borda bilateral de língua e foi prescrito Clobetasol gel odontológico (0,05%) e marcado reavaliação para 6 meses. O LPO apresenta risco de transformação maligna, principalmente se o paciente for exposto a fatores de risco, o que ressalta a importância do dentista no correto diagnóstico, orientações, tratamento e acompanhamento do caso.Camila Maria Beder Ribeiro
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2015-11-182015-11-1851PLANEJAMENTO ESTÉTICO DO SORRISO UTILIZANDO A TÉCNICA DO MOCK-UP
https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/491
A técnica do mock-up constitui uma ferramenta diagnóstica muito utilizada no planejamento estético do sorriso. A resina bisacrílica é o material utilizado, cujas principais vantagens são a facilidade e rapidez de manipulação, baixa contração de polimerização, reação de polimerização pouco exotérmica, propriedades mecânicas superiores quando comparadas com as de outros materiais, apresentando biocompatibilidade aos tecidos periodontais, bons resultados estéticos, além de ampla utilização e da alta praticidade oferecida pelo sistema dispensador por cartucho. Entretanto, apresenta certa fragilidade e difícil acabamento e polimento. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico onde foi utilizada a técnica mock-up utilizando resina bisacrílica (STRUCTURE, VOCO) para a realização do ensaio restaurador intrabucal, permitindo ao paciente pré-visualizar o resultado final do tratamento sem realizar desgaste dentário, além de servir como guia para o preparo dentário inicial. Para tanto, foi realizada a moldagem inicial com obtenção dos modelos de estudo e enceramento diagnóstico dos elementos anteriores superiores. Em seguida, foi confeccionada uma matriz de silicone de adição (FUTURA AD REGULAR – NOVA DFL) sobre o modelo de estudo para copiar o enceramento. A resina bisacrílica foi inserida na matriz por meio do sistema de automistura, levada à boca e tem-se a visualização do resultado final. As resinas bisacrílicas são materiais promissores que estão em contínuo desenvolvimento facilitando a rotina do cirurgião-dentista e promovendo satisfação ao paciente. A técnica do mock-up aumenta a chance de sucesso do tratamento restaurador por meio do planejamento prévio, promovendo uma relação de confiança profissional/paciente quanto ao resultado final do tratamentoCelina Wanderley de Abreu
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2015-11-182015-11-1851RESTAURAÇÃO CLASSE IV COM RESINA COMPOSTA DIRETA: RELATO DE CASO
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As lesões do tipo classe IV podem ser ocasionadas por processos cariosos ou ainda por fraturas acidentais que envolvem o ângulo incisal, hoje bastante comum em pacientes jovens. Além da sua localização anterior, essa cavidade participa ativamente da guia incisal, para isso, a reabilitação direta frente a essa situação, deve ser baseada nos princípios estéticos, anatômicos e funcionais, uma vez que, os pacientes se preocupam cada vez mais com sua aparência estética. Os autores apresentam relato de paciente do gênero masculino, 22 anos de idade, que compareceu à clínica escola do Centro Universitário Cesmac com a queixa de que sua restauração havia quebrado. Ao exame intra-bucal foi possível observar fratura horizontal no elemento 32, sem exposição pulpar. Foi indicada e realizada a técnica direta com resina composta como tratamento restaurador, devolvendo assim, estética e funcionalidade natural. O presente caso clínico tem como objetivorelatar o tratamento restaurador direto com resina composta como método eficaz para reestabelecimento de estética, forma e função do sorriso.Michelle Leão Bittencourt Brandão Medeiros
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2015-11-182015-11-1851AVALIAÇÃO “IN VITRO” DA ACURÁCIA DE DUAS MARCAS DE LOCALIZADORES FORAMINAIS ELETRÔNICOS
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A determinação do comprimento de trabalho de um canal radicular é uma etapa muito importante para o sucesso do tratamento endodôntico e, por muito tempo, o exame radiográfico foi o único método para obtenção desta medida. A introdução de localizadores foraminais eletrônicos possibilitou maior precisão, rapidez, segurança e facilidade à odontometria, e por isso é cada vez mais comum entre os endodontistas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a acurácia de duas marcas de localizadores foraminais eletrônicos: NovApex (Forum Tec.) e RomiApex D-30 (Romidan) na determinação da localização do forame apical. Quarenta molares inferiores humanos, extraídos por diversos motivos tiveram a raiz distal removida, sendo utilizadas somente as raízes mesiais. Após o acesso endodôntico, foi realizado o preparo dos terços cervical e médio. Posteriormente foi determinado o comprimento real do dente, inserindo uma lima k#10 até que sua extremidade fosse observada no forame apical com auxílio de microscópio operatório. A lima era removida do canal e seu comprimento foi aferido com um paquímetro digital. Para determinar as medidas dos canais radiculares utilizando os localizadores foraminais eletrônicos, os dentes foram colocados num dispositivo de alginato para permitir a condutibilidade dos aparelhos, os quais foram utilizados um por vez e de acordo com as recomendações do fabricante para a detecção do forame apical. Essa medida também foi registrada utilizando o paquímetro digital. Os resultados foram comparados por meio de análise estatística e o aparelho NovApex obteve acurácia significativamente melhor que o RomiApex.Daniel Pinto de Oliveira
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2015-11-202015-11-2051A PRESENÇA DE PATÓGENOS PERIODONTAIS NA CAVIDADE ORAL COMO FATOR DE RISCO PARA A PNEUMONIA NOSOCOMIAL.
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A pneumonia nosocomial é responsável por altas taxas de morbidade e mortalidade em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Como fator etiológico desta patologia, podemos citar a infecção por bactérias anaeróbias presentes na cavidade oral, em especial, no biofilme dental e, orofaringe, que podem contaminar o trato respiratório. Sabe-se que com o passar do tempo de internação e a higiene bucal deficiente dos pacientes internados, há um aumento da quantidade de bactérias no biofilme bucal, e paralelamente o aumento de patógenos respiratórios que colonizam este biofilme; assim a cavidade bucal pode ser considerada um potencial reservatório de microrganismos. Manobras simples de higiene bucal, como a utilização de antissépticos à base de clorexidina, associadas a outras técnicas de prevenção, como protocolos de administração de antibióticos locais adotados pela equipe médica, podem atuar na diminuição dos índices de ocorrência da pneumonia nosocomial, principalmente em pacientes em situação de ventilação mecânica. O objetivo desse estudo foi buscar na literatura evidências que comprovem a relação entre a presença de microrganismo presentes na cavidade bucal no desenvolvimento da pneumonia nosocomial e a importância da atuação do cirurgião dentista nas UTIs.João Francisco Tenorio Neto
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2015-11-202015-11-2051CONDIÇÃO PERIODONTAL DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS EM HEMODIÁLISE
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A doença periodontal (DP) é uma doença que se característica como um conjunto de condições inflamatórias, de caráter crônico, e de origem bacteriana, que começa afetando o tecido gengival e pode levar, com o tempo, à perda dos tecidos de suporte dos dentes. A insuficiência Renal crônica (IRC) representa uma alteração estrutural renal que implica na redução ou limitação da capacidade de filtração glomerular dos rins, causando a uremia, a qual é caracterizada pelo acúmulo no sangue de substâncias que devem ser filtradas e excretadas pelos rins. A IRC e a DP estão intimamente relacionadas, pois, pacientes com IRC em tratamento de hemodiálise apresentam alterações e deficiências imunológicas, resultando assim manifestações sistêmicas que podem ocasionar alterações no periodonto e proporcionar uma maior susceptibilidade do indivíduo desenvolver a doença periodontal. A existência de possíveis doenças periodontais pode representar focos de infecções aos pacientes renais crônicos em hemodiálise. Portanto, a doença periodontal também pode atuar como um fator de risco à IRC, através da disseminação de bactérias e de seus produtos bacterianos pela corrente sanguínea. Apesar do possível aumento da incidência e severidade da periodontite em pacientes com DRC, a mesma pode ser controlada através da terapia periodontal. O diagnóstico precoce, tratamento e controle da DP, associados à avaliação periódica da saúde bucal, desde os estágios iniciais da DRC, devem ser intensificados, como fator de prevenção. O objetivo desse estudo é avaliar a condição periodontal em pacientes com insuficiência renal crônica visto que as condições que afetam esses indivíduos são fonte de infeção, podendo tem implicações na morbidade e mortalidade desses pacientes.João Francisco Tenorio Neto
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2015-11-202015-11-2051