RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR PARCIAL COM A PRÓTESE DE RESINA APÓS A RESSECÇÃO DE AMELOBASTOMA: UMA OPÇÃO CIRÚRGICA

Autores

  • Ricardo Bessa Viana Nogueira Centro Universitário CESMAC

Resumo

Ameloblastoma é uma neoplasia invasiva benigna de origem epitelial. Clinicamente apresenta-se como um crescimento indolor, lento, que causa expansão óssea, resultando em perfuração da cortical e infiltração no tecido mole adjacente. Tem uma elevada tendência a recidiva e, em alguns casos, quando tratado inadequadamente, pode se apresentar como um desenvolvimento maligno. O tratamento de ameloblastoma é essencialmente cirúrgico, variando de terapia conservadora (como enucleação, marsupialização, e curetagem) a abordagens mais radicais (incluindo marginal, segmentar, ou ressecção composta). Em geral, o tratamento de escolha é a ressecção; no entanto, é uma abordagem altamente invasiva e requer uma reconstrução precoce. Reabilitação protética é sugerida para pacientes com grandes defeitos de mandíbula ou maxila após a ressecção cirúrgica. A prótese pode ser necessária por várias razões, como para apoiar os músculos da mastigação, e ajudar na estimulação das estruturas neuromusculares remanescentes. O corrente caso relata um paciente, gênero masculino, 50 anos de idade, melanoderma, que apresentou um extenso ameloblastoma sólido no lado direito da mandíbula (ângulo à sínfise) e foi tratado por ressecção segmentar com reconstrução com prótese de resina suportada por uma placa de reconstrução mandibular. A prótese foi feita usando resina acrílica termo-polimerizável e uma mandíbula de polietileno como modelo. Durante a cirurgia a prótese foi cortada para se adaptar a fossa mandibular. No acompanhamento do caso (1 ano e 4 meses) o paciente não mostrou recorrência e apresentou um resultado funcional satisfatório. Diante do caso, percebe-se a importância de um correto diagnóstico, escolha do tratamento e acompanhamento do caso.

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Publicado

18-11-2015

Como Citar

Nogueira, R. B. V. (2015). RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR PARCIAL COM A PRÓTESE DE RESINA APÓS A RESSECÇÃO DE AMELOBASTOMA: UMA OPÇÃO CIRÚRGICA. REVISTA INCELÊNCIAS, 5(1). Recuperado de https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/487