AVALIAÇÃO DA RADIOPACIDADE DE DIFERENTES MARCAS DE CIMENTO ENDODÔNTICO À BASE DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
Resumo
A obturação dos canais radiculares é uma etapa fundamental para obtenção do sucesso endodôntico. Dentre os materiais utilizados nesta etapa do tratamento destacam-se a guta-percha e o cimento obturador. A fim de se avaliar radiograficamente o adequado selamento dos canais é importante que os materiais utilizados apresentem boa radiopacidade. O objetivo deste trabalho é determinar a radiopacidade de três cimentos endodônticos, frequentemente utilizados nas clínicas odontológicas, à base de óxido de zinco e eugenol – Endofill, Pup Fill e Fill Canal, através de um sistema de radiografia digital. Para confecção de fôrmas utilizou-se 15 cartelas tipo blister, tendo cada cartela 03 cavidades redondas e fundo reto, posteriormente as amostras foram removidas dos blisteres e radiografadas em sensor radiográfico digital. O software do próprio sensor foi utilizado para obter 03 medidas de radiopacidade em cada amostra. Após a obtenção dos valores em porcentagem foi realizado uma média desse valor, sendo mais radiopaco quanto mais próximo de zero for valor da medida. Conforme os dados obtidos, o cimento mais radiopaco foi o Endofill seguido pelo Pulp Fill e o menos radiopaco o cimento Fill Canal. Dessa forma, o cimento endodôntico EndoFill apresenta maior radiopacidade quando comparado aos demais avaliados no presente estudo – Pup Fill e Fill Canal, proporcionando ao cirurgião-dentista uma melhor avaliação radiográfica da qualidade do tratamento dos canais radiculares.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A aprovação dos textos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação na revista Incelências, que terá a exclusividade de publicá-los em primeira mão. O autor é responsável pelas opiniões e interpretações explicitadas em seu texto e continuará, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, recomenda-se a menção à primeira publicação em Incelências.