BIOFILME BUCAL ASSOCIADO A DEFICIÊNCIA DE HIGIENE ORAL EM PACIENTES DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI): Um Revisão de Literatura
Resumo
A higiene oral deficiente é comum em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), proporcionando a colonização do biofilme bucal por microrganismos patogênicos. Diante disso, este estudo tem como objetivo discutir a ocorrência de biofilme bucal associado a deficiência de higiene oral em pacientes de UTI, evidenciando dessa forma a relevância do profissional odontólogo na supervisão dessa assistência negligenciada. Trata-se de estudo de revisão de literatura. Utilizou-se como base de dados SCielo, Lilacs, Mediline via portal BVS, sendo utilizado artigos publicados nos últimos cinco anos. Os estudos evidenciam que a quantidade de biofilme bucal em pacientes internados aumenta com o tempo. A presença da placa bacteriana na cavidade oral pode influenciar as terapêuticas médicas, devido aos microorganismos dos quais nelas se encontram, podendo ser agravados pela a presença de outras desordens bucais como cáries, dentes infectados ou fraturados, doença periodontal, necrose pulpar, lesões bucais precursoras de infecções virais e fúngicas sistêmicas, lesões traumáticas e outras alterações bucais que representam desconforto aos hospitalizados. Tendo em vista que os pacientes de UTI apresentam uma higiene oral deficiente, pois se encontram dependentes de cuidados, sendo assim, impossibilitados de manter uma higienização oral adequada, precisando do suporte de profissionais da saúde para esta tarefa. Portanto, evidencia-se que os cuidados com a higiene oral em hospitalizados na UTI ainda é escassa e por isso há necessidade da presença de um profissional odontólogo, preferencialmente um Cirurgião Dentista no ambiente hospitalar como suporte, visando um cuidado em equipe multiprofissional, holístico e de qualidade.
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