Tratamento precoce da MORDIDA ABERTA ANTERIOR: Relato de caso

Autores

  • Dario Fernandes Lopes Neto CESMAC

Resumo

Mordida aberta é definida como uma deficiência no contato vertical normal entre os dentes antagonistas, podendo manifestar-se numa região limitada ou em todo arco dentário. Quando a ausência de contatos dentários localiza-se na região anterior em relação cêntrica, passa a ser denominada Mordida Aberta Anterior (MAA). Sua prevalência em indivíduos na fase de dentadura mista completa é de 22,7%. Inúmeros são seus fatores etiológicos, que na maioria das vezes estão ligados à ação prolongada de hábitos deletérios como: uso de chupeta, sucção de digital e postura anterior da língua. O diagnóstico e tratamento precoce, na dentição decídua e mista são de extrema importância para interceptar e corrigir e garantir maior estabilidade de tratamento a MAA, anulando ou reduzindo a duração do tratamento corretivo na dentição permanente. O objetivo do presente trabalho é mostrar por meio de um caso clínico o tratamento precoce da MAA de um paciente, 8 anos, gênero masculino, na dentição mista no final do primeiro período transitório, que apresentava MAA de 6 mm, se estendendo de canino a canino, associada a projeção exagerada e diastemas entre incisivos centrais superiores (ICS), decorrente do hábito de sucção digital. O tratamento precoce consistiu na utilização de uma grade palatina fixa durante 6 meses que resultou no completo fechamento da MAA, seguido da colagem de braquetes nos ICS para fechamento dos diastemas e viabilização de espaço suficiente para erupção dos incisivos laterais superiores. Após o fechamento dos diastemas, foi colocada uma contenção fixa entre os ICS. No período intertransitório foi utilizado uma barra lingual como mantenedor de espaço. O tratamento foi bem sucedido de tal forma que a correta evolução e desenvolvimento da dentição do paciente foi re-estabelecido.

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Publicado

12-11-2015

Como Citar

Lopes Neto, D. F. (2015). Tratamento precoce da MORDIDA ABERTA ANTERIOR: Relato de caso. REVISTA INCELÊNCIAS, 5(1). Recuperado de https://cesmac.emnuvens.com.br/incelencias/article/view/392